Motorista da carreta que atingiu ônibus da linha São Paulo-Elísio Medrado usou coquetel de drogas, diz Justiça

Divulgação/ Corpo de Bombeiros-MG

O motorista da carreta envolvido no acidente que matou 39 pessoas em Teófilo Otoni (MG), durante uma viagem com destino final à cidade de Elísio Medrado, foi condenado à prisão pela Justiça. Segundo a decisão final, o homem, de 49 anos, estava sob efeito de cocaína, ecstasy e álcool no momento do acidente.

O veículo transportava um bloco de granito que se desprendeu e atingiu o ônibus, causando a tragédia. O motorista já havia sido abordado anteriormente sob suspeita de dirigir embriagado, mas se recusou a realizar o teste do bafômetro.

Diversos agravantes contribuíram para a condenação do condutor, incluindo a ausência dele na cena do acidente, o sobrepeso da carga, o transporte irregular, o excesso de velocidade, a jornada de trabalho exaustiva, a falta de descanso e o consumo de drogas.

Além disso, o motorista se recusou a entregar o celular para análise durante a investigação. Ele dirigia a 90 km/h, 10 km/h acima do limite permitido na via, que é de 80 km/h. A carreta também transportava uma carga 38 toneladas mais pesada do que o permitido.

Segundo informações apuradas pela TV Sudoeste, com funcionários da Emtram, além de Vitória da Conquista, os passageiros fariam paradas em outras cinco cidades. Mesmo sendo o destino final, nenhum passageiro desembarcaria em Elísio Medrado. Confira abaixo:

Vitória da Conquista: 21 passageiros
Jequié: 10 passageiros
Iramaia: 6
Maracás: 3 passageiros
Itaeté: 2 passageiros
Poções: 2 passageiros

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