A Bahia registrou a criação de 9.436 empregos formais em julho de 2025, segundo dados do Novo Caged, do Ministério do Trabalho e Emprego. O resultado, obtido a partir de 88.709 admissões e 79.273 desligamentos, posiciona o estado como o terceiro maior gerador de empregos do país no mês, atrás apenas de São Paulo (42.798) e Mato Grosso (9.540).
No Nordeste, a Bahia liderou a geração de postos de trabalho, respondendo por 24,2% do saldo da região. Em seguida aparecem Ceará, com 7.424 vagas, e Pernambuco, com 7.377. Ao todo, o Nordeste registrou 39.038 novos empregos, equivalentes a 30,1% do saldo nacional.
Apesar do desempenho positivo, o saldo baiano foi 6% menor do que em julho de 2024, quando foram abertas 10.039 vagas. No entanto, comparado a junho de 2025, houve crescimento de 15,4%. No acumulado de janeiro a julho, a Bahia contabiliza 77.022 novos postos formais, alta de 16,9% frente ao mesmo período do ano anterior.
O secretário estadual do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte, Augusto Vasconcelos, atribuiu o resultado às políticas públicas de incentivo e à articulação com o setor produtivo. “Esse resultado é fruto do nosso esforço para atrair investimentos e criar um ambiente de negócios favorável ao crescimento econômico. Ampliamos a qualificação profissional e fortalecemos a intermediação para o trabalho, além de um diálogo constante com o setor produtivo para gerarmos ainda mais empregos e oportunidades para nossa população”, afirmou.
No cenário nacional, julho registrou saldo positivo de 129.775 vagas formais, resultado de 2.251.440 admissões e 2.121.665 desligamentos. O salário médio dos contratados na Bahia subiu R$ 12,61 em relação a junho, mas caiu 5,3% comparado ao mesmo mês do ano anterior. A jornada média manteve-se estável, em torno de 42 horas semanais.
