O Vitória enfrentou dificuldades ofensivas nas últimas partidas contra Náutico e Bahia, e um dado curioso chamou atenção: o time rubro-negro não deu um único chute a gol nos dois confrontos. Na coletiva pós-clássico Ba-Vi, no último domingo (17), o técnico Thiago Carpini tentou explicar a razão dessa carência ofensiva e admitiu a falta que o meia Matheusinho, afastado por lesão, faz ao time.
“A gente tem trabalhado em cima disso, mas como eu disse, naquele momento a tomada de decisão é do atleta, e claro que para criar essas situações… Outra coisa que me perguntaram na coletiva passada, nós sabemos da falta que faz um jogador como Matheus, nessa situação de drible, estamos carentes disso”, declarou Carpini, após o revés na partida de ida da final do Campeonato Baiano.
O treinador também analisou as jogadas de perigo criadas pelo adversário, o Bahia. “Os lances de perigo do adversário foram todos individuais, como o pênalti do início do segundo tempo, o lance da bola parada e o drible do Pulga no segundo gol. Não foi coletivo, foi individual! Isso tem faltado para nós também”, apontou.
Após uma longa sequência de invencibilidade, o Vitória vem de duas derrotas importantes e agora foca no próximo desafio contra o Sport, pela 6ª rodada da fase de grupos da Copa do Nordeste. O jogo, marcado para quarta-feira (19), no estádio Barradão, às 21h30, vai definir o líder do Grupo A da competição regional. O Ba-Vi de volta, no entanto, será no domingo (23), às 18h, no Barradão, e promete ser decisivo para as pretensões do Leão no Baianão.