
Sete ciclistas de Santa Teresinha e Salvador partiram, nesta terça-feira (13), para uma longa aventura. Eles saíram com destino à Chapada Diamantina, percorrendo 286 quilômetros no total. A previsão é que o grupo chegue ao destino nesta quinta-feira (15).
O principal detalhe da viagem é que todo o percurso será feito sempre ao lado da linha férrea, em meio à caatinga e outros biomas. Eles passaram, por exemplo, pelo vale dos incelbergs, em Itatim, e também pela margem do Rio Paraguaçu.
No primeiro dia, eles foram de Santa Teresinha até Iaçu. Nesta quarta, pedalaram de Iaçu até Itaetê e na quinta vão de Itaetê até Ibicoara. No trajeto, os ciclistas param para a hidratação e alimentação.

Um dos integrantes do grupo, Manoel Souza, de Santa Teresinha, bateu um papo com o i75 e detalhou a viagem. “Em todo o Brasil existe hoje estudos que embasam a implantação de roteiros de cicloturismo margeando linhas férreas. Geralmente onde já teve ou ainda tem linhas férreas e pontos de parada são lugares com um vasto legado histórica e cultural envolvido”, disse Manoel.
Manoel também utilizou a lógica do relevo para explicar essa nova tendência para a prática do cicloturismo. “Existe uma lógica na linha férrea de que o trem nunca sobe um trecho muito íngreme. Sempre tem que ser uma subida bem disfarçada, bem leve, porque do contrário o trem não consegue subir. Isso, para roteiro de cicloturismo não tem melhor. Em tese, o circuito fica muito mais democrático, porque não costuma ter subidas muito íngremes e qualquer pessoa, tendo um preparo físico mínimo, consegue fazer esses roteiros”, explicou.






