A Secretaria de Saúde de Mutuípe, informou, no domingo (24), que há no município dois casos suspeitos de varíola dos macacos.
De acordo com o comunicado emitido pela pasta, os pacientes são dois adoelscentes, do sexo masculino, de 15 e 17 anos, e que moram na zona urbana. Os dois encontram-se em isolamento domiciliar, sem sinais clínicos de gravidade.
Os familiares, até o momento, não apresentaram sintoma relacionado à varíola dos macacos. Segundo a Secretaria, foi realizada a coleta laboratorial para confirmação ou descarte de diagnóstico, conforme os protocolos.
Uma aposta no município de Brejões, na região do Vale do Jiquiriçá, está entre as quatro premiadas, com 15 dezenas, do sorteio da Lotofácil realizado na sexta-feira (22) pela Caixa Econômica Federal.
De acordo com a instituição bancária, a aposta premiada levará R$ 371.783,14. Os outros bilhetes que têm prêmiação de mesmo valor são das cidades de Carmo do Rio Claro-MG, Oriximiná-PA e Jundiaí-SP.
O sorteio 2579 da Lotofácil foi realizado no Espaço Caixa Loterias, em São Paulo, e os números sorteados foram: 01 – 03 – 04 – 07 – 08 – 10 – 12 – 15 – 16 – 17 – 18 – 19 – 22 – 23 – 25.
Com 696 casos confirmados de varíola dos macacos, até este sábado (23), o Brasil articula com a Organização Mundial da Saúde (OMS) a aquisição da vacina contra a doença. De acordo com o Ministério da Saúde, as negociações estão sendo feitas de forma global com o fabricante para ampliar o acesso ao imunizante para os países onde há casos confirmados da doença.
Por meio de nota, a pasta ressaltou que a vacinação em massa não é preconizada pela OMS em países não endêmicos para a enfermidade, como é o caso do Brasil. A recomendação, até o momento, é que sejam imunizadas pessoas que tiveram contato com casos suspeitos e profissionais de saúde com alto risco ocupacional diante da exposição ao vírus.
Dos 696 casos confirmados no país ate o momento, 506 são procedentes do estado de São Paulo, 102 do Rio de Janeiro, 33 de Minas Gerais, 13 do Distrito Federal, 11 do Paraná, 14 do Goiás, três na Bahia, dois do Ceará, três do Rio Grande do Sul, dois do Rio Grande do Norte, dois do Espírito Santo, três de Pernambuco, um de Mato Grosso do Sul e um de Santa Catarina.
A OMS (Organização Mundial da Saúde) decretou neste sábado (23) que a varíola dos macacos é uma emergência sanitária global. A decisão foi tomada depois de semanas de uma indefinição por parte dos especialistas diante da expansão da doença e do potencial risco de contaminação.
Com mais de 600 casos no Brasil, a varíola dos macacos tem causado alerta na comunidade científica e gerado perguntas entre a população. Quais os sintomas da doença? Como é a transmissão? Ela pode matar?
A seguir, dois infectologistas tiram dúvidas sobre o assunto que tem gerado preocupação em médicos e cientistas pelo mundo com o surto de casos fora da África, algo raro para a doença que costumava se limitar ao continente.
O que é a varíola dos macacos?
É uma zoonose viral, isto é, uma doença infecciosa que passa de animais para humanos, causada pelo vírus de mesmo nome (varíola dos macacos). Este vírus é membro da família de Orthopoxvirus, a mesma do vírus da varíola, doença já erradicada entre os seres humanos.
Onde surgiu a varíola dos macacos?
A varíola dos macacos foi identificada pela primeira vez em 1958 entre macacos de laboratório. O primeiro caso em humanos foi notificado em 1970, na República Democrática do Congo, e desde então a doença tem sido detectada em países nas regiões central e ocidental da África, sendo considerada endêmica lá, ou seja, com incidência relativamente constante ao longo dos anos.
Somente em 2003 a doença foi registrada fora daquele continente —naquele ano, ocorreu um surto nos Estados Unidos entre pessoas que tinham como animal de estimação cão-da-pradaria (um tipo de roedor) e que haviam tido contato próximo com um grupo de animais importados da África. Não se sabe se os macacos são a espécie onde este vírus surgiu precisamente.
Por que surgiram muitos novos casos da varíola dos macacos?
Uma investigação epidemiológica está em andamento para tentar explicar o motivo do surgimento dos surtos atuais. Existem algumas hipóteses, entre elas: O vírus sofreu uma mutação, o que tornou sua capacidade de transmissão muito mais eficiente; a diminuição na proteção gerada pela vacina contra varíola desde que os programas de vacinação foram suspensos há cerca de 40 anos; um nicho populacional novo propício para a disseminação.
Quais os sintomas da varíola dos macacos?
A doença começa com febre, fadiga, dor de cabeça, dores musculares, ou seja, sintomas inespecíficos e semelhantes a um resfriado ou gripe. Em geral, de a 1 a 5 dias após o início da febre, aparecem as lesões cutâneas (na pele), que são chamadas de exantema ou rash cutâneo (manchas vermelhas). Essas lesões aparecem inicialmente na face, espalhando para outras partes do corpo.
Elas vêm acompanhadas de prurido (coceira) e aumento dos gânglios cervicais, inguinais e uma erupção formada por pápulas (calombos), que mudam e evoluem para diferentes estágios: vesículas, pústulas, úlcera, lesão madura com casca e lesão sem casca com pele, completando o processo de cicatrização. Vale ressaltar que uma pessoa é contagiosa até que todas as cascas caiam —as casquinhas contêm material viral infeccioso— e que a pele esteja completamente cicatrizada.
Os casos atuais têm apresentado alguns elementos atípicos, como a ausência dos sintomas de mal-estar iniciando o quadro clínico, e também a manifestação do exantema que começa na área genital e perianal e pode não se espalhar para outras partes do corpo.
Como é a transmissão da varíola dos macacos?
A varíola dos macacos não se espalha facilmente entre as pessoas —a proximidade é fator necessário para o contágio. Sendo assim, a doença ocorre quando o indivíduo tem contato muito próximo e direto com um animal infectado (acredita-se que os roedores sejam o principal reservatório animal para os humanos) ou com outros indivíduos infectados por meio das secreções das lesões de pele e mucosas ou gotículas do sistema respiratório.
A transmissão pode ocorrer também pelo contato com objetos contaminados com fluídos das lesões do paciente infectado —isso inclui contato a pele ou material que teve contato com a pele, por exemplo as toalhas ou lençóis usados por alguém doente.
Qual o tempo de incubação do vírus?
O tempo de incubação —intervalo entre o contato com uma pessoa infectada e o aparecimento do primeiro sintoma— é entre 5 e 21 dias.
Qual o tratamento para a varíola dos macacos? A varíola dos macacos tende a ser leve e, geralmente, os pacientes se recuperam em algumas semanas sem tratamento específico, apenas com repouso, muita hidratação oral, medicações para diminuir o prurido e controle de sintomas como febre ou dor.
Existem medicamentos antivirais, como o tecovirimat e o cidofovir, que podem ser usados em pessoas sob risco de complicações, mas que não são facilmente disponíveis comercialmente.
A varíola dos macacos tem cura?
Sim, como na maioria das viroses agudas, o próprio sistema imunológico é capaz de eliminar o vírus e o paciente ficar completamente curado, sem intervenção alguma. No entanto, é essencial controlar e quebrar as cadeias de transmissão por meio da identificação de casos, com orientação de isolamento, a fim de se reduzir o número total de infectados.
A vacina da varíola humana protege contra a varíola dos macacos?
Sim, estudos apontam que a vacinação prévia contra varíola pode ser eficaz contra a varíola de macacos em até 85% —isso ocorre porque ambos os vírus pertencem à mesma família e, portanto, existe um grau de proteção cruzada devido à homologia genética entre eles. Entretanto, como a varíola humana foi erradicada há mais de 40 anos, atualmente não há vacinas disponíveis para o público em geral.
Varíola dos macacos pode matar?
Pode, mas o risco é baixo. Existem dois grupos distintos do vírus da varíola de macacos circulando no mundo, agrupados com base em suas características genéticas: um predominantemente em países da África Central —com taxa de fatalidade de cerca de 10%—, e outro circulando na África Ocidental, com taxa bem menor, de 1%. A vigilância genômica ainda incipiente mostra que o vírus em circulação fora do continente africano é o menos letal.
Complicações podem ocorrer, principalmente infecções bacterianas secundárias da pele ou dos pulmões, que podem evoluir para sepse e morte ou disseminação do vírus para o sistema nervoso central, gerando um quadro de inflamação cerebral grave chamado encefalite, que pode ter sequelas sérias ou levar ao óbito.
A produtora de shows Villa Music, de Santo Antônio de Jesus, anunciou neste sábado (23) um show de Unha Pintada em Amargosa.
A apresentação será no evento Unha Exclusive, que ocorrerá dia 13 de agosto, a partir das 21h, na AABB da cidade. Também compõem a grade Bruno Abreu, Gilvan Filho e Fabinho Rei da Balada.
Ainda não foram anunciados valores e pontos de venda dos ingressos.
Agora serão 180 minutos para sabermos quem vai ficar com o troféu de campeão da Copa Inter Vale de futebol. Na disputa, as seleções de Itapetinga e Wenceslau Guimarães, que farão o primeiro jogo da final, neste domingo (24), às 15h, em Itapetinga.
Quem vencer, fica com a vantagem de jogar pelo empate a partida de volta, próximo dia 31, em Wenceslau Guimarães.
Itapetinga chegou à decisão com uma campanha inferior à do adversário. Em 14 jogos, venceu seis, empatou seis e perdeu dois. São 24 pontos no total. Marcou 19 gols e sofreu 14.
Wenceslau Guimarães fará o jogo de volta e casa porque tem melhores números. Somou 27 pontos nas 14 partidas. Foram oito triunfos, três empates e três derrotas. Fez 32 gols e sofreu 18.
O árbitro da partida será Moisés Ferreira Simão (CBF/Maracás) e os assistentes serão Edevan de Oliveira Pereira (CBF/Itambé) e Jackson dos Santos Silva (FBF/Jequié).
A Organização Mundial da Saúde (OMS) decidiu, neste sábado (23), declarar que a varíola dos macacos configura emergência de saúde pública de interesse internacional. O anúncio foi feito pelo diretor-geral da entidade, Tedros Adhanom Ghebreyesus, durante coletiva de imprensa.
“Temos um surto que se espalhou rápido pelo mundo, através de novas formas de transmissão, sobre as quais entendemos muito pouco, e que se encaixa nos critérios do Regulamento Sanitário Internacional. Por essas razões, decidi que a epidemia de varíola dos macacos representa uma emergência de saúde pública de preocupação internacional”, disse Tedros.
A decisão não foi consensual entre membros do Comitê de Emergência da OMS, mas o diretor-geral decidiu ir adiante com a declaração. Ele destacou que o vírus tem se espalhado rapidamente por diversos países, o que aumenta o risco de disseminação internacional. Outra preocupação expressada por Tedros diz respeito ao potencial do vírus de interferir em viagens de um país para outro, como ocorreu com a covid-19. No entanto, a OMS ainda considera o risco baixo.
A varíola dos macacos é uma causada por um vírus e transmitida pelo contato próximo com uma pessoa infectada e com lesões de pele. O contato pode se dar por meio de abraço, beijo, relações sexuais ou secreções respiratórias. A transmissão também ocorre por contato com objetos, tecidos (roupas, roupas de cama ou toalhas) e superfícies que foram utilizadas pelo infectado.
Neste domingo (24), a partir das 8h, a prefeitura de Elísio Medrado realizará a Trilha do Paraíso, com um evento de cicloturismo. De acordo com a organização, 1.500 participantes de toda a Bahia devem marcar presença na cidade.
A largada ocorrerá na Praça Gil Procônio Lapa e os ciclistas partirão pela BA-120 rumo ao povoado de Monte Cruzeiro, onde haverá o primeiro ponto de parada com apresentação da banda Paixão Cigana. De lá, o destino será a Fazenda Roda D’Água, no Umbuzeiro. A animação ficará por conta do cantor Berg Ribeiro. A última parada será na Sapucaia, no Espaço Fundo de Quintal, com show da banda Stylo Boys.
O percurso total terá 23 quilômetros, com paisagens exuberantes e trilhas que causam muita adrenalina. “Nesse evento, o ciclista tem uma maneira especial de conhecer lugares que, muitas vezes, não são acessíveis através de outros meios de transporte. A Trilha do Paraíso também fomenta o ciclismo rural, o turismo de aventura e aquece a economia do município”, explicou Osvaldo Bastos, organizador do evento.
Depois de dois anos de pausa por causa da pandemia causada pelo coronavírus, esta será a 6ª edição do evento, a primeira na gestão do prefeito Linsmar Moura. “Tudo foi pensado e organizado com muito carinho. Estamos de braços abertos para receber os visitantes e contamos com a participação dos medradenses, na trilha ou prestigiando os participantes nos pontos de parada. Vamos encerrar as comemorações pelos 60 anos do nosso município com chave de ouro”, disse o gestor.
Na noite deste sábado (23), haverá um esquenta do cicloturismo, a partir das 20h, no Villa Dezessete, com show de Rafinha Nunes.
Depois de Santo Antônio de Jesus, os municípios de São Miguel das Matas e Laje também registraram um caso suspeito, cada, de varíola dos macacos. As prefeituras confirmaram as suspeitas através de nota publicada nas redes sociais.
Em São Miguel das Matas, o paciente é do sexo masculino e encontra-se com estado de saúde estável e em isolamento, informou a secretaria. Ele apresenta sintomas similares aos da catapora. As pessoas que tiveram contato com o doente serão contactadas pela Vigilância Epidemiológica do município.
Em Laje, a suspeita também é referente a um paciente do sexo masculino, que está sendo monitorado pela equipe de saúde. “Salientamos que, clinicamente, o paciente está bem e ninguém da sua família apresentou os sintomas”, disse a Secretaria Municipal de Saúde.
O que é a varíola dos macacos?
A varíola dos macacos é uma zoonose silvestre, que infecta macacos e humanos. A transmissão ocorre através de gotículas expelidas por pessoa contaminada, contato com animal infectado ou com com as lesões de pele com pessoa infectada.
Os sintomas são febre, dor intensa, dor lombar e muscular, inchaço nos gânglios linfáticos, lesões de pele, face, palmas das mãos e dos pés. As lesões na pele parecem as da catapora.
Evite contato com pessoas infectadas, animais doentes (roedores, marsupiais e primatas). Higienize as mãos com água e sabão ou álcool em gel. Não use objetos da pessoa contaminada e com lesões na pele.
A Polícia Civil de Mutuípe investiga a suspeita de violência sexual que teria sido cometida por um menino de 12 anos, em Mutuípe, no Vale do Jiquiriçá. A vítima é uma bebê, de 1 ano e seis meses, irmã da criança.
Em entrevista para a Rádio Interativa FM, o delegado de Mutuípe, André Luiz Piedade, explicou que o caso chegou à polícia através do Conselho Tutelar. “Segundo o Conselho Tutelar, a mãe das crianças encontrou o filho de 12 anos com o membro ereto, ao lado da menina, que estava com uma assadura na região genital”.
O delegado também explicou que a bebê foi encaminhada para a realização de exame e que aguarda o laudo com o resultado para confirmar ou descartar a suspeita.