Entenda o que faz um deputado estadual

Nas eleições de 2 de outubro, cerca de 16 mil candidatos ao cargo de deputado estadual vão disputar o pleito. Eles são representantes da população do estado e compõem as assembleias legislativas, sendo responsáveis pela elaboração e aprovação de leis que estiverem relacionadas de temas pertinentes ao território estadual.

Com mandato de 4 anos, os deputados estaduais participam das sessões plenárias do parlamento estadual e dos trabalhos das comissões. Atendem os eleitores de sua região, representantes de entidades, lideranças de diversos segmentos e órgãos governamentais.

Cada unidade da federação tem de 24 a 94 deputados estaduais. O número varia de acordo com a quantidade de eleitores e a representação do estado na Câmara dos Deputados.

A função principal do deputado estadual é a de apresentar projetos de leis, emendas à constituição estadual, decretos legislativos, além de votar outros projetos encaminhados por outros deputados e pelo governador.

Os parlamentares estaduais também são responsáveis pela fiscalização contábil e financeira do estado. Entre as prerrogativas está a possibilidade de fazer diligências pessoais e fiscalizar o trabalho dos órgãos públicos.

Anvisa aprova importação de vacina contra varíola dos macacos

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou hoje (25) – por unanimidade -, em Brasília, a dispensa de registro para que o Ministério da Saúde (MS) importe e utilize no Brasil a vacina Jynneos/Imvanex contra a varíola dos macacos.

Em outra decisão unânime, a Anvisa autorizou a dispensa de registro para que o Ministério da Saúde importe e use no Brasil o medicamento Tecovirimat, para tratamento da mesma doença.

No caso da vacina, a autorização se aplica à Jynneos (EUA) ou Imvanex (EMA) – vacina contra varíola e monkeypox, vírus vaccínia modificado, cepa Ankara. Apesar de ser o mesmo produto, o imunizante possui nomes diferentes nos Estados Unidos e na Europa. A vacina da empresa Bavarian Nordic A/S é fabricada na Dinamarca e na Alemanha.

“O imunizante é destinado a adultos com idade igual ou superior a 18 anos e possui prazo de até 60 meses de validade, quando conservado entre -60°C e -40°C. A dispensa temporária e excepcional se aplica somente ao Ministério da Saúde e terá validade de seis meses, desde que não seja expressamente revogada pela Anvisa”, explicou a agência.

Em seu voto, a diretora relatora Meiruze Freitas destacou que a varíola dos macacos é causada por um vírus semelhante ao da varíola e que, portanto, é esperado que a vacina previna ou reduza a gravidade da infecção pela doença. Apesar disso, ela ressaltou a necessidade de estudos de monitoramento para a confirmação da efetividade do produto. 

A decisão da Anvisa teve como base o relatório de avaliação da agência americana Food and Drug Administration (FDA) para a vacina Jynneos, as informações públicas emitidas pela Agência Europeia de Medicamentos (European Medicines Agency – EMA) e pela agência do Reino Unido (National Health Service – NHS), além da bula, dizeres de rotulagem e demais documentos apresentados pelo Ministério da Saúde.

“A documentação encaminhada pelo Ministério da Saúde é a mesma disponibilizada pela FDA, sendo que o produto importado deverá corresponder às mesmas características do pedido avaliado pela Anvisa”, explicou a agência.

Acrescentou que no Brasil, até o momento, não há submissão de protocolo de ensaio clínico em vacinas para ser conduzido nacionalmente, e também não existe protocolo submetido ou mesmo vacina já registrada pela Anvisa com a indicação de imunização contra a varíola dos macacos.

Sobre a autorização do antiviral, a Anvisa destacou que ela se aplica ao medicamento Tecovirimat, concentração de 200 mg, na forma farmacêutica cápsula dura, uso oral, prazo de validade de 84 meses e indicado para o tratamento de doenças causadas pelo Orthopoxvirus em adultos, adolescentes e crianças com peso mínimo de 13 kg.

“O produto a ser importado é o mesmo autorizado nos Estados Unidos para a empresa Siga Technologies, fabricado pela Catalent Pharma Solutions, localizada em Winchester, Kentucky, nos Estados Unidos”, disse a Anvisa.

A dispensa temporária e excepcional se aplica somente ao Ministério da Saúde e terá validade de seis meses, desde que não seja expressamente revogada pela Anvisa. A diretora Meiruze Freitas destacou, em seu voto, que o conhecimento prévio da agência sobre o medicamento, resultado da comunicação e da interação com as autoridades que avaliaram o produto, permitiu a rápida conclusão do processo.

Ela disse, ainda, que o acesso ao medicamento pode salvar vidas e controlar os danos da varíola dos macacos, especialmente para os pacientes com maiores riscos. Assim como no caso da vacina contra a doença, no Brasil, até o momento, não há submissão de protocolo de ensaio clínico em medicamento para ser conduzido nacionalmente, nem existe protocolo submetido ou mesmo remédio já registrado pela Anvisa com a indicação de tratamento da varíola dos macacos.

TSE disponibiliza simulador de votação na urna eletrônica; confira

Foto: Divulgação/TSE

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) disponibilizou um simulador de votação na urna eletrônica. Por meio do site do órgão, o eleitor pode treinar a sequência de votação que será adotada nas eleições de outubro. 

Antes de iniciar a simulação, o eleitor deve escolher a votação de primeiro ou segundo turno. Em seguida, aparecerá a tela com o cargo em disputa e os partidos que participam do pleito virtual. Ao clicar nas agremiações, os nomes e os números dos candidatos fictícios vão aparecer. Basta fazer a escolha, digitar o número correspondente na urna e confirmar. 

O primeiro cargo que deve ser preenchido na simulação é de deputado federal. Em seguida, os candidatos a deputado estadual ou distrital, senador, governador e presidente da República. 

O simulador foi implantado nas eleições de 2014. Segundo o TSE, a ferramenta ajuda o eleitor se familiarizar com a urna e pode reduzir o tempo e a fila de votação nas seções eleitorais.

MEI é incluído em programa para pegar empréstimos

A partir desta semana, os donos de pequenos negócios podem pegar empréstimos do Programa Emergencial de Acesso a Crédito (Peac), com garantias do Fundo Garantidor de Investimentos (FGI). Está aberta a nova rodada do programa, que desta vez incluirá microempreendedores individuais (MEI).

Segundo o Ministério da Economia, a nova edição do Peac deverá garantir cerca de R$ 21 bilhões em novos empréstimos até 31 de dezembro de 2023 para micro e pequenas empresas e MEI. As linhas de crédito deverão ter juros médios de 1,75% ao mês, com prazos de 12 a 60 meses. Haverá uma carência entre 6 e 12 meses para o pagamento da primeira parcela.

As novas garantias – recursos que cobrem eventuais inadimplências – estão sendo oferecidas com base em recursos pagos pelas empresas que não serão devolvidos à União neste momento. Essas garantias permitem a cobrança de juros mais baixos porque os bancos poderão recorrer ao FGI em caso de atrasos de parcelas, o que reduz o risco para as instituições financeiras.

Além da ampliação das garantias, os empréstimos do Peac-FGI terão juros mais baixos porque o Decreto 11.022, de 31 de março, zerou a alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para o programa até o fim de 2023.

Histórico

Criado como programa de ajuda a pequenos negócios afetados pela pandemia de covid-19, o Peac tem como principal objetivo ampliar o acesso das micro e pequenas empresas ao crédito. O programa pretende reduzir problemas que afetam o crédito a esse segmento, como os juros altos, a burocracia e a exigência de garantias que não poderiam ser oferecidas pelos empreendedores.

O Peac foi instituído pela Medida Provisória 975, de 1º de junho de 2020, convertida na Lei 14.042, de 19 de agosto do mesmo ano. Operado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o Peac-FGI emprestou R$ 92,1 bilhões a 114.355 empresas até 31 de dezembro de 2020.

Segundo o Ministério da Economia, atualmente de 98% a 99% das empresas no Brasil são de micro ou pequeno porte, responsáveis por 55% dos empregos formais e por 29% do Produto Interno Bruto (PIB) do país. Definidos como um tipo de microempresa, os microempreendedores individuais (MEI) correspondem a 67% das empresas brasileiras, totalizando quase 14,3 milhões de negócios.

Dendê na alimentação de vacas leiteiras pode baratear produção

Foto: Divulgação

A viabilidade e a sustentabilidade da bovinocultura de leite estão, diretamente, relacionadas com a alimentação das vacas leiteiras. Por isso, o setor busca alternativas de coprodutos advindas das agroindústrias, com potencial nutricional de substituir os cereais convencionais, como milho moído e farelo de soja – principais fontes de energia e proteína desses animais. Foi pensando nisso que Aline Cruz, egressa do Programa de Pós-Graduação em Zootecnia (PPZ), realizou sua tese sobre alimentação alternativa para vacas de leite, intitulada “Torta de dendê na alimentação de vacas lactantes confinadas”.

A torta de dendê é um produto resultante da polpa seca do dendê, após moagem e extração do seu óleo. “Os principais benefícios ao usar a torta de dendê na dieta de vacas lactantes são a concentração de proteína, que é um nutriente de alto custo e de grande importância para a manutenção e o desempenho produtivo dos bovinos, e, ainda, pelo seu alto teor de extrato etéreo, apresentando grande potencial nutricional e redução dos custos de produção”, explica Cruz.

Após ser analisada a composição química da torta de dendê em relação à energia, proteína, fibra e óleos, foram testados níveis crescentes de inclusão na dieta das vacas. Assim, de acordo com o professor Fabiano Ferreira da Silva, vinculado ao Departamento de Tecnologia Rural e Animal (DTRA) e orientador da pesquisa, para vacas de média produção, que giram em torno de 15 a 20 quilos de média, pode ser incluída na dieta entre 10% e 12% da ração. “Nós sabemos que, até esse nível, o desempenho é semelhante quando se tem só milho e soja. Acima desse nível, o consumo das vacas pode cair e, consequentemente, reduzir a produção”, esclarece o professor.

Uma vez comprovada a viabilidade dos coprodutos em dietas para vacas leiteiras, é possível ter uma influência positiva ou negativa nos custos de produção. Por isso, Cruz alerta que, antes de tomar qualquer decisão, é necessário que o produtor avalie alguns pontos, como o nível de produção e de inclusão e o preço de aquisição e distância da propriedade em que se encontra o local de compra do coproduto. “Isso significa que o produtor terá mais conhecimento sobre alternativas de alimentos que possam ser utilizados na alimentação do seu rebanho”, frisou Cruz.

O orientador defende que o conhecimento produzido na Universidade é muito importante para auxiliar os produtores a ter opções de alimentação e proporções que devem ser usados na nutrição do animal. “O produtor pode ter a certeza de quanto pode utilizar, o quanto pode entrar na dieta, na ração dos bovinos. Isso auxilia, porque em vários momentos, devido à concorrência, pode haver uma elevação no preço do milho e da soja”, lembra o professor.

Além do impacto econômico, a utilização de alimentos alternativos para as vacas leiteiras refletem positivamente no meio ambiente. Isso porque haverá uma diminuição do descarte incorreto do coproduto do dendê na natureza.

Wesley Safadão e Nattanzinho farão show em Santo Antônio de Jesus

Foto: Divulgação

Os cantores Wesley Safadão e Nattanzinho se apresentarão em Santo Antônio de Jesus nos próximos meses, mas em eventos diferentes.

A presença de Safadão já está confirmada na festa Chico All Black, no Villa Music, dia 23 de setembro. O evento também contará com apresentação de Rogerinho.

Já Nattanzinho fará parte da grade da Festa do Tio Zé, dia 26 de novembro, com Raí Saia Rodada, Dorgival Dantas, Toque 10 e Saulo.

Senado aprova redução na idade mínima para esterilização voluntária

Foto: Divulgação/Senado

O Senado aprovou hoje (10) o projeto de lei (PL) 1.941/2022 que reduz de 25 para 21 anos a idade mínima para a que a mulher opte pela esterilização voluntária. Além disso, o texto retira a obrigatoriedade do consentimento expresso dos cônjuges para realização da esterilização. O projeto teve origem na Câmara dos Deputados e agora segue para sanção presidencial.

O projeto torna obrigatória a disponibilização de quaisquer métodos e técnicas de contracepção previstas em lei, reduz de 25 para 21 anos a idade mínima para a realização de esterilização voluntária em mulheres e homens, com capacidade civil plena; além de permitir a laqueadura da mulher durante o período do parto.

O texto aprovado hoje derruba a obrigatoriedade de autorização expressa do cônjuge para esterilização que estava prevista em lei de 1996. “Reconhecemos que facilitar o acesso da população aos métodos contraceptivos é uma forma de garantir os direitos à vida, à liberdade, à liberdade de opinião e de expressão; ao trabalho e à educação”, disse a relatora do projeto, senadora Nilda Gondim (MDB-PB), em seu parecer.

O senador Guaracy Silveira (Avante-TO) ainda protestou contra o fim da autorização obrigatória do cônjuge, mas o artigo que revoga a previsão legal de 1996 foi mantido.

Presidente da sessão hoje, a senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) destacou o avanço na legislação para equiparar a mulher ao homem nos direitos conquistados.

“A história das mulheres no Brasil tem evoluído. Há um tempo, a mulher precisava de autorização do marido para votar, ser votada, para abrir uma empresa, para ir na universidade. E hoje precisa da autorização para fazer uma laqueadura. É inimaginável que, em pleno século 21, ainda tenhamos uma legislação dessa natureza. Isso [o projeto aprovado] é um avanço para as mulheres do Brasil”.

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que o uso adequado de métodos anticoncepcionais contribui para a prevenção dos riscos à saúde relacionados à gravidez indesejada, sobretudo em adolescentes. Além disso, a OMS afirma que tais métodos contribuem ainda para a redução da mortalidade infantil, e, do ponto de vista socioeconômico, também contribui para um crescimento populacional sustentável.

Santo Antônio de Jesus só fica atrás de Salvador em número de casos suspeitos de varíola dos macacos

Foto: Jacson Brasil/i75

Em novo boletim publicado nesta terça-feira (9), a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) atualizou o número de casos confirmados e suspeitos de varíola dos macacos. Chama atenção a quantidade de notificações em Santo Antônio de Jesus (SAJ) que estão em análise no Laboratório Central de Saúde Pública da Bahia (Lacen/BA).

A cidade do Recôncavo, que já tem, confirmados, dois pacientes com o vírus, possui também 11 casos suspeitos. SAJ só está atrás de Salvador, que tem 70 investigações em andamento. Na Bahia, o total é de 178 notificações de casos suspeitos.

Os casos confirmados são em Salvador (14), Santo Antônio de Jesus (2), Cairu (1), Conceição do Jacuípe (1), Ilhéus (1) e Mutuípe (1), totalizando 20 pessoas infectadas pela doença no estado.

Casos suspeitos no Recôncavo e Vale do Jiquiriçá

Amargosa – 4
Brejões – 1
Castro Alves – 1
Conceição do Almeida – 1
Cruz das Almas – 2
Irajuba – 1
Jiquiriçá – 1
Maracás – 1
Muniz Ferreira – 1
Mutuípe – 1
Nazaré – 5
Santo Antônio de Jesus – 11
São Felipe – 1
São Miguel das Matas – 2
Sapeaçu – 1
Ubaíra – 2

Semana será de tempo firme em Elísio Medrado

Foto: Jacson Brasil/i75

Quem estiver programando atividades sob áreas abertas, em Elísio Medrado, durante esta semana, não deve se preocupar com o tempo. Pelo menos é isso o que mostram as previsões das agências climáticas.

Entre segunda-feira (8) e sábado (13) o tempo ficará firme no município, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) e a Climatempo.

O Inmet informa que o céu terá poucas nuvens durante a semana. Com relação à chuva, a agência Climatempo prevê, no máximo, dois milímetros na terça (9), quarta (10), sexta (12) e sábado (13). Ou seja, nada de precipitações significativas.

Nesta segunda (8), o tempo será de sol com algumas nuvens, sem chuva. A temperatura mínima será de 17 graus, entre 2h e 6h, e a máxima de 26, de meio-dia até 16h. Os dados são da Climatempo.

Câmara aprova projeto que acaba com saídas temporárias de presos

Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (3) o projeto que acaba com saídas temporárias de presos dos estabelecimentos prisionais. A matéria segue para análise do Senado.

A proposta teve origem no Senado e previa apenas que as saídas temporárias fossem limitadas. No entanto, ao tramitar na Câmara, deputados decidiram extinguir o benefício. O texto aprovado prevê a revogação de todas as possibilidades de saída, que atualmente estão disponíveis para condenados em regime semiaberto, como visita à família durante feriados, frequência a cursos e participação em atividades.

Para o relator, Capitão Derrite (PL-SP), a existência do benefício da saída temporária burla a própria lei penal, ao frustrar a proporcionalidade no cumprimento da pena. Além disso, ele destacou que muitos presos não retornam ao sistema prisional após a saída.

“A Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) de São Paulo informou que na passagem de 2021 para 2022, 1.628 presos que deixaram as penitenciárias do estado, durante a chamada ‘saidinha temporária de fim de ano’, não retornaram ao sistema prisional paulista”, argumentou o deputado.

O texto aprovado também obriga a realização de exame criminológico como requisito para a progressão de regime e para a autorização de regime semiaberto. A análise deverá comprovar que o detento tem condições de se adaptar ao novo regime com autodisciplina, baixa periculosidade e senso de responsabilidade.

“O exame criminológico consistente na emissão de um parecer técnico de uma equipe multidisciplinar, constitui ferramenta muito mais efetiva para aferir a capacidade do condenado de adaptar-se ou não a regime menos rigoroso do que uma constatação de boa conduta carcerária comprovada apenas pelo diretor do estabelecimento, tal qual é previsto pela legislação vigente”, argumentou o relator.

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