A Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) alerta para o aumento de casos de pedras nos rins em até 30% durante o verão, já que há o aumento da transpiração e, em alguns casos, sem a hidratação adequada para supri-la. Além disso, a entidade aponta maior risco de cistite, uma infecção na bexiga, também nessa época.
Para prevenir a incidência das pedras nos rins, a SBU afirma que é preciso adotar alguns hábitos, como aumentar o consumo de água, diminuir o sal da comida, fazer atividade física e comer menos carne vermelha. Aumentar a ingestão de sucos cítricos também é uma forma de proteger o corpo da formação de cálculos renais, apontou a SBU.
“Estima-se que 1 em cada 10 pessoas, no Brasil, sofra de cálculo renal e, geralmente, acomete jovens entre os 20 a 35 anos, sendo mais frequente em homens. Cerca da metade destas pessoas terão um novo episódio de cálculo ao longo dos 10 anos”, informou a entidade.
Outro alerta da sociedade médica é relacionado à negligência ou tratamento inadequado, o que pode evoluir para deterioração dos rins, redução em sua função e até casos de nefrectomias – retirada do órgão – decorrentes de obstrução devido à presença da pedra ou a infecções renais associadas aos cálculos.
Já em relação à cistite, que também é favorecida pelo calor e a umidade típicos do verão, costuma causar sensação de bexiga cheia, urgência para urinar e ardência no canal uretral.
Hábitos que podem ajudar a prevenir tal condição incluem evitar ficar longos períodos sem urinar; tomar líquidos em quantidades apropriadas; combater a constipação intestinal; fazer a adequada higiene íntima; praticar exercícios físicos; e evitar ficar com roupa de banho molhada por longos períodos.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (17) uma resolução que autoriza a comercialização de mais um produto medicinal à base de Cannabis no país. O novo produto aprovado é o Extrato de Cannabis Sativa Alafiamed 200 mg/ml. Segundo o órgão, ele é obtido a partir do extrato vegetal da Cannabis sativa, a partir de um conjunto de substâncias da planta.
O produto, de acordo com a Anvisa, é fabricado na Suíça e será importado e distribuído no Brasil como produto acabado pronto para uso. Ele estará disponível sob a forma de solução em gotas, contendo 50 mg/mL de canabidiol (CBD) e não mais que 0,2% de tetrahidrocanabinol (THC). O THC é o princípio ativo priscotrópico da planta. O medicamento será comercializado em farmácias e drogarias a partir da prescrição médica por meio de receita do tipo B (de cor azul).
“O CBD e o THC informados são considerados marcadores no controle de qualidade desses extratos, os quais são compostos também por outras substâncias, como demais canabinoides e taninos. Os extratos vegetais têm composição complexa, podendo conter muitas substâncias ativas que podem agir por diferentes mecanismos no corpo humano, o que torna ainda mais importante o controle e o monitoramento aplicados a esses produtos pelo Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS)”, destacou a Anvisa.
No total, há nove produtos à base de Cannabis aprovados pela Anvisa e que podem ser adquiridos em farmácias e drogarias. De acordo com a Anvisa, são produtos fabricados por empresas certificadas quanto às Boas Práticas de Fabricação, que foram totalmente avaliados em relação à sua qualidade e adequabilidade para uso humano.
O Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) lançou um site voltado à população brasileira defendendo a importância de procurar profissionais qualificados em caso da necessidade de ajuda ou suspeitas associados à visão.
O site www.emdefesadaoftalmologia.com.br traz alertas sobre informações falsas ou distorcidas que circulam na internet, em redes sociais ou em sites e destaca a necessidade de buscar orientações sobre o tema com profissionais formados e fontes seguras.
A página ressalta que o cuidado dos olhos só pode ser feito por médicos oftalmologistas, profissionais formados em medicina e que se especializaram nessa área.
As informações ponderam que óticas muitas vezes oferecem procedimentos popularmente conhecidos como “exames de vista”, mas isso em geral ocorre de forma vinculada à compra de óculos no estabelecimento.
Este tipo de “venda casada”, ressalta o conselho, é ilegal e deve ser denunciada. O site institucional do CBO. As óticas também não podem vender lentes de grau sem prescrição de um médico.
Quando pessoas e estabelecimentos comerciais assumem condutas que só podem ser feitas por lei por um médico se dá uma prática denominada “exercício ilegal da medicina”, um crime previsto no Código Penal.
Isso vale também, informa o site, para o caso dos optometristas. Estes profissionais possuem formação superior, mas não são médicos e não podem assumir a condição ou atuar como um sob pena de exercício ilegal da profissão.
Optometristas podem detectar distúrbios de visão ou doenças oculares e receitar óculos e lentes, mas não pode tratar e operar doenças relacionadas aos olhos. Eles atuam como apoio aos médicos oftalmologistas, no atendimento primário.
O surgimento de uma variante no novo coronavírus confirmado em regiões da África preocupa especialistas internacionais de saúde. Batizada de Ômicron – letra grega correspondente à letra “o” do alfabeto -, a cepa B.1.1.529 foi identificada em Botsuana, país vizinho à África do Sul, em meados de novembro. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a variante pode ser responsável pela maior parte de novos registros de infecção pelo novo coronavírus em províncias sul-africanas.
Onde a variante foi identificada?
Além de países vizinhos a Botsuana – África do Sul, Lesoto, Namíbia, Zimbábue e Eswatini (ex-Suazilândia) -, casos da variante Ômicron também foram registrados em outras regiões: Hong Kong, na China, foi a primeira delas. Israel e Bélgica também tiveram registros, casos que seguem isolados.
O que há de diferente?
Nos casos analisados, constatou-se que a variante é portadora de dezenas de mutações genéticas que podem afetar os índices de contágio e de letalidade. A OMS, entretanto, afirmou que ainda não há estudos suficientes para afirmar as propriedades da Ômicron, mas que já existem esforços científicos acelerados para estudar as amostras. Um time de cientistas de universidades da África do Sul está decodificando o genoma da Ômicron, juntamente com dezenas de outras variantes do novo coronavírus.
Tulio de Oliveira, diretor do Centro para Respostas e Inovações Epidêmicas da universidade de KwaZulu-Natal, afirmou em coletiva de imprensa que a variante Ômicron possui “uma constelação incomum de mutações”. A variante Delta, por exemplo, possuía duas mutações em relação à cepa original do novo coronavírus, enquanto a Ômicron possui cerca de 50 – 30 delas localizadas na proteína Spike, responsável por infectar células saudáveis, explicou o brasileiro.
Em reunião de emergência realizada na tarde de sexta-feira (26), representantes da OMS classificaram a Ômicron como variante de preocupação (VOC) – mesma categoria das variantes Delta e Gama.
Existem casos no Brasil?
O Brasil ainda não registrou nenhum caso da nova variante. Para tentar frear a chegada da Ômicron ao país, o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, determinou que voos com origem de países do sul da África não poderão desembarcar no Brasil. Outros países, como a Inglaterra, também proibiram a chegada de voos vindos da região.
A Pfizer, responsável por uma das vacinas inovadoras contra o novo coronavírus, afirmou que espera conseguir colocar no mercado uma nova versão do imunizante que seja eficaz contra a variante Ômicron em um prazo de até 100 dias. A eficácia das vacinas existentes ainda não foi testada em relação à nova variante.
Por que Ômicron?
A OMS usa letras do alfabeto grego para denominar as variantes importantes do novo coronavírus. A última variante registrada havia sido a Mu, que deveria ser seguida das letras gregas Nu (equivalente ao N) e Xi. As letras, no entanto, poderiam causar confusão, já que Nu em inglês tem pronúncia quase idêntica à palavra new (novo). Enquanto a letra Xi corresponde ao primeiro nome do atual presidente da China, Xi Jinping. A OMS decidiu, então, pular as duas letras.
A Secretaria de Saúde de Elísio Medrado, em parceria com a Associação Olhar Pelo Próximo, vai promover, no mês de dezembro, avaliações e exames de vista gratuitos.
Os interessados devem fazer um agendamento prévio em locais determinados pela Saúde (lista abaixo). As pessoas devem levar o RG, CPF e Cartão do SUS.
De acordo com a secretária de saúde, Edilane Holanda, haverá vagas para todos os interessados. “Não precisa a pessoa ir para os PSFs ou para o Centro de Especialidades de madrugada. Vai ter vaga para todo mundo. Ninguém vai ficar sem ser atendido”, garantiu.
Ainda segundo a secretária, após o agendamento serão divulgadas as datas para a consulta. “Primeiro, temos que saber a quantidade de pessoas para, então, a equipe determinar os dias de atendimento”, explicou.
Locais e datas para o agendamento:
PSF da Jacutinga, segunda-feira (29/11)
PSF de Monte Cruzeiro, terça-feira (30/11)
Centro de Especialidades, quarta-feira (1/12) e quinta-feira (2/12)
Um estudo feito por pesquisadores da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos (EUA), mostrou que 15,4% das crianças atendidas em 29 clínicas ligadas ao Hospital Infantil da Filadélfia, no período da pandemia de covid-19, estavam obesos. Em 2019, o percentual era de 13,7%.
O aumento ocorreu em todas as faixas etárias, variando de 1% nos adolescentes de 13 a 17 anos a 2,6% nas crianças de 5 a 9 anos. Foi medido o índice de massa corporal (IMC) de 169.179 crianças e adolescentes atendidos de junho a dezembro de 2019 e comparado ao dos 145.081 pacientes consultados no mesmo período em 2020.
Outro estudo, coordenado pelo Pennington Biomedial Research Center, também nos EUA, mostrou que, a cada hora adicional de sono em crianças de 3 a 5 anos, houve redução de 0,48 do IMC. Além do consumo excessivo de alimentos calóricos e do sedentarismo, a duração do sono é um fator de risco para a obesidade infantil. Com base nesses dados, o Instituto do Sono faz um alerta aos brasileiros, já que também no país o confinamento e a suspensão das aulas presenciais por causa da pandemia agravaram a obesidade infantil.
Segundo o médico Gustavo Moreira, pesquisador do Instituto do Sono, o aumento da obesidade entre crianças que dormem menos é o resultado de uma combinação de fatores. “Teoricamente, se você está acordado, está gastando mais energia, mas, na realidade, o tempo a mais que as pessoas passam acordadas, elas estão em frente a uma tela grande ou pequena, em atividades de pouco gasto energético, em mídia social, videogame, streaming, estudando. As pessoas estão fazendo menos exercício e têm uma oferta calórica maior entre os alimentos”, disse Moreira.
Outro fator é que, se o indivíduo está dormindo menos, no caso das crianças e adolescentes, o organismo entende que é pouco e que a pessoa está em uma situação de stress. “Temos dois hormônios que controlam nosso apetite: a lepitina, que é o hormônio da saciedade, e a grelina, que é o da fome. Quando durmo menos, produzo menos lepitina e mais grelina, ou seja, aumenta meu apetite, e a tendência é a de comer mais sem oportunidade de gasto”, explicou o médico.
Moreira lembrou que a pandemia contribuiu para o crescimento da obesidade porque alterou a rotina das crianças que, para ter uma vida saudável, precisam de uma alimentação balanceada, exercícios e gasto de energia. Porém, para evitar a contaminação pelo coronavírus, as crianças foram obrigadas a trocar as atividades ao ar livre por jogos no celular e as aulas no colégio pelo ensino remoto.
“Quando ficam muito tempo na frente das telas, as crianças comem várias vezes ao dia, principalmente bolachas, salgadinhos e doces. E a grande exposição às telas leva os pequenos a dormir mais tarde e acordar cedo”, afirmou o médico.
As recomendações dos especialistas para evitar a obesidade infantil incluem a manutenção de uma alimentação regular, com horários para todas as refeições da família; a preferência por alimentos naturais frente aos industrializados, como os enlatados e empacotados; e a observação da pirâmide alimentar, composta por oito grupos de alimentos essenciais para a saúde (carboidratos, verduras e legumes, frutas, leites e derivados, carnes e ovos, leguminosas e oleaginosas, óleos e gorduras e açúcares e doces).
É preciso ainda que os pais deem o exemplo, já que adultos que seguem uma dieta balanceada influenciam os filhos a se alimentar de forma saudável; estabelecendo uma rotina para a criança, com horários bem definidos para dormir, acordar, brincar e estudar; reduzir o tempo de tela e aumentar as atividades ao ar livre, levando os filhos para brincar em locais abertos.
Sono dos adultos
A crise sanitária também afetou a qualidade do sono dos adultos. Segundo uma pesquisa do Instituto do Sono, entre os 1.600 participantes do levantamento, 75% atribuíram a piora do sono ao aumento das preocupações; 64% à permanência por mais tempo em frente a telas de computador, televisão e celular; e 54% ao fato de ficarem em casa de forma mais prolongada.
Ao abordar a qualidade de sono, o estudo revela que 67% dos participantes tiveram mais dificuldade para dormir; 61,6% passaram a dormir mais tarde; e 59% acordaram mais vezes durante a noite.
Dados da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro indicam que a maioria das internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em que a causa é a covid-19 são de pessoas não vacinadas ou com esquema vacinal incompleto. Os mais acometidos são os adultos com 49 anos de idade ou menos.
Segundo a pasta, os dados reforçam ainda mais a importância de se completar o ciclo vacinal, além da dose de reforço. “Esses dados comprovam que quem recebe todos os imunizantes está mais protegido em relação aos não vacinados. O avanço na vacinação fez com que as internações hospitalares caíssem, levando a nossa taxa de ocupação para patamares bem baixos. A ocupação nas enfermarias está em 16,5%, e UTI, em 28,4%”, disse, em nota, o secretário estadual de Saúde, Alexandre Chieppe.
Ainda de acordo com o levantamento, na faixa etária de 49 anos de idade ou menos, 42,59% não foram vacinados; 39, 57% de forma parcial e 9,82% completaram o ciclo. Para quem tem idade entre 50 a 64 anos, 23,7% não se imunizaram; 27,81% receberam uma dose e 19, 01%, as duas. Já o grupo de idosos que mais recebeu a dose de reforço foi de 80 anos a 84 anos de idade, com uma cobertura de 95,1%, vindo depois do grupo de 70 anos a 74 anos de idade, com 55,4% de imunização contra a covid-19.
O secretário estadual de Saúde ressaltou ainda a importância de a população receber a dose de reforço, disponível nos postos de saúde, e continuar mantendo as medidas de prevenção.
“Até o momento, apenas 10,6% dos idosos com idade entre 60 e 64 anos receberam as doses de reforço no estado, conforme registros do Programa Nacional de Imunizações (PNI), e 31,9%, entre 65 e 69 anos. Coberturas que precisam aumentar para garantir imunidade completa. A pandemia ainda não acabou, por isso, é importante também que a população continue mantendo as medidas de prevenção”, advertiu Chieppe.
Dados da Organização Pan-americana de Saúde (Opas) indicam que anualmente nascem mais de um milhão de bebês prematuros, pequenos e gravemente doentes, nas Américas. Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil ocupa a 10ª posição entre as nações onde são registrados mais casos de prematuridade.
O bebê é considerado prematuro, segundo parâmetros da Organização Mundial de Saúde (OMS), quando nasce antes das 37 semanas de gestação. Essa foi a principal causa de mortalidade infantil em todo o mundo, segundo a organização.
Para alertar e informar sobre a prematuridade, a Rede Mundial de Prematuridade realiza anualmente uma campanha de sensibilização. Em todo o mundo, monumentos e prédios públicos são iluminados de roxo para chamar a atenção para a causa, na chamada Global Illumination Initiative.
Neste ano, o foco é a separação zero entre mãe e bebê prematuro, ou seja, permitir que a mãe tenha condições de ficar internada para acompanhar o filho prematuro o tempo todo e que o pai também tenha livre acesso. Em virtude da pandemia de covid-19, o ambiente hospitalar precisou se readequar às normas de segurança, o que acabou separando os bebês de seus pais.
Para a enfermeira neonatal e vice-diretora executiva da ONG Prematuridade.com, Aline Hennemann, o contato direto entre mãe e bebê é fundamental para recuperação da criança.
“O nosso principal desafio hoje é mostrar para as pessoas que o prematuro não é um mini adulto, ele é um ser em formação. O lugar dele seria dentro do útero materno. Dentro das UTIs neonatais, a gente tenta reproduzir o útero materno, então os nossos desafios são levar atenção integral para esse bebê prematuro, para essa família, levar ambulatórios de segmentos que possam fazer o acompanhamento pós alta desse bebê prematuro e dessa família”, explica.
Anualmente, a ONG realiza atividades de sensibilização sobre o nascimento de bebês prematuros no Brasil. Em decorrência da pandemia, as atividades são realizadas de forma virtual este ano. Saiba como participar.
“Em virtude da pandemia de covid-19, a campanha tem sido restrita ao ambiente virtual por meio das redes sociais, com material de sensibilização sobre o assunto”, disse a enfermeira. “Pai e mãe que passam por uma internação em UTI neonatal são comparados a soldados que participaram de uma guerra de tão traumática que é essa internação. E vão além das questões que a prematuridade provoca. Os impactos do nascimento de um bebê prematuro vão muito além do que as sequelas de saúde podem causar. Ela traz um trauma psicológico para as famílias”, afirmou.
O Novembro Roxo, mês da conscientização para os cuidados e prevenção da prematuridade, também alerta sobre o crescente número de partos prematuros, e como preveni-lo, além de informar sobre as consequências do nascimento antecipado para o bebê, para sua família e para a sociedade.
“Hoje, no Brasil, 11,8% dos bebês nascidos vivos são prematuros. A prematuridade é a maior causa de morte infantil antes dos cinco anos. Poucos conhecem isso. A prematuridade causa 10 vezes mais de óbitos de crianças do que o câncer. Então, é muito representativo”, explicou Aline.
Você sabia que, em todo o mundo, uma em cada três mulheres tem osteoporose? Entre os homens, a incidência é um pouco menor: um em cada cinco apresenta o diagnóstico. Essa doença do metabolismo provoca a perda de massa óssea e a incapacidade de reconstrução das células do tecido ósseo. Separamos cinco dicas para você deixar essa enfermidade bem longe do seu corpo.
Aumente o consumo de cálcio
Apesar de não ser o único tratamento, os alimentos ajudam muito no combate à osteoporose. Segundo a Organização Mundial de Saúde, o ideal é ingerir, pelo menos, 800 mg de cálcio por dia. Consuma alimentos como leite, queijo, espinafre, sardinha e brócolis.
Pare de tomar refrigerante
O refrigerante em excesso aumenta consideravelmente os níveis de fosfato no sangue, afetando os ossos e impedindo que o organismo absorva o cálcio.
Preste atenção à Vitamina D
A vitamina D melhora a saúde dos ossos porque ajuda o corpo a absorver o cálcio. Ele só é absorvido pelo organismo e bem utilizado quando existe uma quantidade suficiente de vitamina D.
Faça atividades físicas
Manter uma rotina de exercícios físicos ajuda a fortalecer os ossos e a atrasar a perda de massa óssea. O ideal é que sejam atividades mais leves e com o mínimo de impacto, como a caminhada.
Consulte seu médico e faça a densitometria
A osteoporose é uma doença silenciosa, que demora a ser notada porque não dá sinais de dor nem qualquer outro sintoma. Como ela não se expressa facilmente, poucas pessoas acabam descobrindo antes de sofrer a primeira fratura. Por isso, é muito importante que você consulte o seu médico regularmente e faça a densitometria óssea, se ele recomendar.
Com o verão se aproximando e a expectativa de que tudo volte ao normal no próximo ano, após a pandemia de covid-19, muita gente tem se animado para retomar as práticas de atividades físicas. Entretanto, uma das sequelas deixadas pelo novo coronavírus tem sido alvo de queixa: o excesso de cansaço ao voltar a praticar exercícios.
Médico ortomolecular e especialista em medicina desportiva, João Branco explica o que tem causado a dificuldade dos pacientes que já tiveram Covid para manter o ritmo na hora de se exercitar. “Se tornou comum, no consultório, queixas como: ‘doutor, está difícil voltar depois da covid, por causa do cansaço’. Isso se deve ao bloqueio androgênico, que é a diminuição da produção dos hormônios, principalmente dos androgênicos, dentre eles, a testosterona. Pra retorno na atividade física, a testosterona melhora a performance, ajuda na queima de gordura e tem efeito termogênico na dose fisiológica”, explica o especialista.
João Branco ainda faz um alerta para que essas pessoas com dificuldade de retomar o ritmo não apelem para meios mais fáceis, como o uso de substâncias como esteroides e anabolizantes.
A orientação é, sempre que possível, ser acompanhado por um profissional adequado. “Não faça isso, acompanhe com seu médico. Existem exames com marcadores sobre fatores pró-trombose que a gente tem como acompanhar. E se precisar, obviamente com acompanhamento médico para quem pode, isso pode ser feito. Não é que eu seja contra, mas não pode ser feito de maneira aleatória por dica de quem não conhece seu próprio organismo. E isso a gente já viu pessoas fisicamente bem, que eram atletas e que faleceram devido ao erro de usar em excesso essas substâncias”, finaliza o médico.