Estudantes de Amargosa desenvolvem projetos na área alimentícia com foco no empreendedorismo

Ascom/ SEC

Cada vez mais preocupados com a alimentação saudável, os estudantes da rede estadual vêm se destacando através de projetos da área alimentícia com foco no empreendedorismo. No município de Amargosa, por exemplo, dois projetos chamam a atenção: “Cultivo de pitaya para utilização na alimentação escolar” e “Palmito do pseudocaule da bananeira”. Ambos foram desenvolvidos por estudantes de diferentes cursos técnicos do Centro Territorial de Educação Profissional (Cetep) do Vale do Jiquiriçá.

Pitaya: cultivo e benefícios

No projeto da pitaya, realizado de forma interdisciplinar, os estudantes do curso técnico em Agropecuária estudaram a forma de cultivá-la na própria unidade escolar. Com os frutos colhidos, os alunos do curso técnico em Nutrição e Dietética produziram produtos como iogurte, que já é servido na alimentação escolar, além de geleia e sorvete vegano. Já os alunos de Administração, confeccionaram os rótulos dos produtos e ficaram responsáveis pelo marketing.

A estudante Analy Silva, 17, do curso de Nutrição e Dietética, falou dos benefícios da pitaya. “Além de ser uma fruta muito atrativa ao paladar, a fruta traz vários benefícios para a saúde, como controle de colesterol, glicemia e anemia, pois é rica em sais minerais como ferro, magnésio e cálcio”, comentou.

Palmito: uma nova fonte de renda

O projeto do palmito extraído do pseudocaule da bananeira busca oferecer aos pequenos agricultores da região uma alternativa de renda extra. A bananeira, abundante em área, é cultivada pelos estudantes do curso de Agropecuária do Cetep. O palmito é cuidadosamente processado, cortado, fervido com água e vinagre, e envasado em conserva de salmoura.

Yasmim Santos, de 17 anos, também aluna de Agropecuária, ressaltou o potencial do produto: “Nosso objetivo é mostrar à sociedade que o pseudocaule da bananeira, que geralmente é descartado, pode ser transformado em um alimento nutritivo. O palmito ajuda a tratar problemas como cálculo renal, gastrite e úlcera, além de ser uma opção saudável para quem está de dieta.”

A voz da sabedoria

O professor Nailson Ventosa, que orientou os dois projetos, falou da experiência obtida pelos estudantes envolvidos. “Eles aprenderam não só na teoria, mas principalmente na prática, a produzir alguns produtos e trabalhar em equipe. Pretendemos criar uma cooperativa na escola para vendermos os produtos e arrecadarmos dinheiro para viagens técnicas e formaturas”.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

scroll to top