Enquanto Cruz das Almas já vai lançar sua festa de São João, Amargosa ainda está com um pé atrás com relação à realização dos festejos juninos, por causa da pandemia do coronavírus. Nesta quarta-feira (16), o prefeito Júlio Pinheiro falou sobre o assunto e disse que aguardará até o final deste mês para decidir se realizará o evento.
Júlio e outros prefeitos baianos participaram de uma reunião, hoje, realizada de forma remota pela União dos Municípios da Bahia (UPB). Ele afirmou que é incoerente anunciar a festa, quando há um decreto que permite eventos com até 8 mil pessoas. “Nenhuma festa de largo vai ter apenas essa quantidade de pessoas. Então precisamos, no máximo até o final de março, de uma resposta concreta para que a gente possa organizar a festa”, disse.
O presidente da UPB e prefeito de Jequié, Zé Cocá, declarou que aguarda um posicionamento do governo do estado para saber se os festejos juninos serão liberados. “Não podemos anunciar a grade de uma festa de rua se a nossa lei, hoje, proíbe. Vamos encaminhar ofício ao governador Rui Costa, para buscar um posicionamento o quanto antes, para que nós, prefeitos e prefeitas, possamos nos organizar”, afirmou.
“Nós optamos por não fazer nenhum tipo de confirmação. Temos um cenário epidemiológico ainda inseguro. Poderíamos fazer um acordo entre as prefeituras que fazem grandes festas de não divulgar momentaneamente e aguardar para gente ver o que irá acontecer”, declarou a secretária de Cultura de Santo Antônio de Jesus, Sílvia Brito, que participou da conversa junto com o prefeito do município, Genival Deolino.
Já a prefeitura de Cruz das Almas, representada pelo secretário de Planejamento, Euricles Neto, afirmou que o São João já está todo planejado e com data de lançamento. “Nosso município está planejando o São João mesmo com toda essa incerteza, pois sentimos o baque na economia nesses dois anos sem fazer”, ressaltou.
Também estiveram presentes na reunião os prefeitos de Ibicuí, Marcos Galvão; de Senhor do Bonfim, Laércio Muniz; e de Rio de Contas, Cristiano Cardoso, que concordam que os gestores precisam com urgência de uma posição definitiva.
