Lula afirma que governo irá arcar com traslado do corpo de mulher que morreu em vulcão na Indonésia

Reprodução/Redes sociais

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) entrou em contato, por telefone, com Manoel Marins, pai da brasileira Juliana Marins, de 26 anos, que morreu após ficar quatro dias desaparecida durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia. A ligação ocorreu nesta quinta-feira (26), um dia após o corpo da jovem ter sido localizado pelas autoridades locais.

Durante a conversa, Lula expressou solidariedade à família diante da tragédia e informou que determinou ao Ministério das Relações Exteriores que preste todo o apoio necessário, incluindo o custeio do traslado do corpo ao Brasil.

A decisão do presidente ocorre após repercussão nas redes sociais e cobranças de parlamentares, como o deputado federal Filipe Barros (PL-PR), que acionou a Comissão de Relações Exteriores e sugeriu um projeto de lei para garantir o transporte gratuito de corpos de brasileiros mortos no exterior.

Até então, o Itamaraty seguia a orientação do decreto 9.199/2017, que estabelece que despesas com sepultamento e traslado de corpos devem ser custeadas pelas famílias. O órgão informou que apenas presta assistência documental e orientações legais.

Juliana era publicitária, natural de Niterói (RJ), e viajava pela Ásia desde fevereiro. Ela desapareceu enquanto fazia uma trilha no Monte Rinjani, segundo maior vulcão da Indonésia, com 3.726 metros de altitude. O corpo foi localizado na quarta-feira (24) e será levado para Bali, onde passará por autópsia.

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