Após 25 anos de negociações, o Mercosul e a União Europeia firmaram um acordo de parceria comercial e de investimentos, abrangendo 718 milhões de pessoas e um PIB conjunto de US$ 22 trilhões. No entanto, a ratificação enfrenta desafios na Europa devido ao protecionismo da França, à resistência de países como Itália, Holanda e Polônia, e à fragilidade de lideranças como a Alemanha. A França mantém postura crítica, chamando o acordo de “inaceitável”, enquanto agricultores irlandeses e setores franceses prometem continuar a oposição. Apesar disso, líderes como Ursula von der Leyen celebraram o marco como histórico e equilibrado. Para o Brasil e o Uruguai, o tratado representa uma oportunidade para fortalecer laços globais e construir cooperação em tempos de conflito.
Em comunicado, o governo brasileiro indicou que se trata do maior acordo comercial já concluído pelo Mercosul e uma das maiores áreas de livre comércio bilaterais do mundo.