Polícia Civil da Bahia destrói 1.200 armas ilegais

Feijão Almeida/GOVBA

A Polícia Civil da Bahia deu início, nesta quinta-feira (29), à Operação Silêncio das Armas com a destruição de 1.200 armas de fogo ilegais em Salvador. O material — que inclui fuzis, pistolas, espingardas artesanais e submetralhadoras — foi esmagado por um rolo compressor na base da Coordenação de Operações e Recursos Especiais (Core).

A ação marca o começo de uma força-tarefa que pretende eliminar mais de 30 toneladas de armamentos apreendidos em Salvador, na Região Metropolitana e no interior baiano até o fim do ano. Todas as armas destruídas estavam ligadas a inquéritos policiais e tiveram a eliminação autorizada pela Justiça.

O secretário de Segurança Pública, Marcelo Werner, destacou o avanço das apreensões em 2025, com aumento de mais de 20% em relação ao ano passado. “Essas armas não voltarão às ruas. Estamos combatendo a violência com operações cada vez mais integradas”, afirmou.

O delegado-geral da Polícia Civil, André Viana, reforçou que a iniciativa também melhora as condições das unidades policiais, ao remover materiais acumulados e perigosos. “São armas que chegaram à Bahia para matar. Nosso papel é eliminá-las e investir em equipamentos padronizados e modernos para os nossos agentes”, declarou.

O coordenador de fiscalização da Polícia Civil, Arthur Gallas, revelou que muitas das armas vieram de rotas ilegais, especialmente do Sudeste e de regiões de fronteira. Ele também destacou o aumento no uso de armamento pesado por facções criminosas. “A resposta está na destruição e no reforço do nosso próprio armamento. Novos fuzis calibre 7.62 estão chegando para fortalecer a segurança pública”, concluiu.

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