Três meses após soterramento de casa em Amargosa, idoso segue desaparecido

Foto: Reprodução

Já se passaram mais de três meses desde que uma forte chuva atingiu Amargosa e causou inúmeros estragos. No dia 10 de dezembro último, um deslizamento de terra causado pelo aguaceiro soterrou uma casa onde moravam dois idosos e outra mulher. O aposentado Gildásio Ribeiro, de 89 anos, nunca foi encontrado.

A tragédia ocorreu na zona rural do município, no povoado Ribeirão dos Caldeirões. Os corpos de Elita Pereira, 80, e Gildete Pereira, 40, foram encontrados no dia 13 de dezembro, após três dias de buscas, por moradores locais. A remoção foi feita com o apoio dos agentes da Guarda Civil Municipal de Amargosa e servidores da Infraestrutura.

Responsável pelas buscas, o Corpo de Bombeiros Militar da Bahia (CBMBA) explicou ao i75 que os trabalhos de procura foram encerrados, sem êxito, dez dias após o início das tentativas de localizar o aposentado . “Além da equipe de bombeiros, foram empregados os cães farejadores e apoio do helicóptero do Graer [Grupamento Aéreo], bem como da câmera térmica para buscas em escombros”.

Sem sucesso com o auxílio desses recursos, o CBMBA explicou também que “foi percorrida a extensão perimetral de mais de 10 quilômetros, ao longo do ponto da residência das vítimas e ao longo do leito do rio, inclusive”.

Questionada sobre o encerramento das buscas, a prefeitura de Amargosa informou, através da assessoria de comunicação, que deu suporte, mas os profissionais responsáveis foram os bombeiros.

O i75 tentou localizar algum familiar de Gildásio Ribeiro, mas não obteve êxito.

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