A zona rural de Amargosa foi a mais atingida devido à cheia do Rio Ribeirão, que teve chuva forte em sua nascente (Nova Itarana) na última sexta-feira (23). Isso fez com que o volume de água que chegou em Amargosa fosse muito grande, causando o bloqueio de cinco pontes: Ponte do Cavaco, Ponte do Timbó, Ponte da Serra do Ribeirão, Ponte do Tamanduá e Ponte do Ribeirão dos Caldeirões.
A prefeitura de Amargosa informou, nesta segunda-feira (26), que, até o momento, o município possui 10 desabrigados e famílias ilhadas devido à falta de acesso.
O prefeito Júlio Pinheiro reuniu equipes das secretarias de Assistência Social e de Infraestrutura. O objetivo foi alinhar procedimentos e ações para garantir a segurança e o melhor acolhimento das pessoas que ficaram desabrigadas. As equipes estão trabalhando em regime de plantão e sobreaviso, apesar do recesso.
Com o rio baixando, pontes e estradas já começam a ser liberadas e as equipes da SEMOP já podem atuar na limpeza dessas áreas. Na Ponte da Serra do Ribeirão, bastante atingida, será necessária uma intervenção maior porque ela perdeu a cabeceira e é preciso aguardar o volume de água baixar para o serviço ser realizado. No Timbó, a equipe da SEMOP está trabalhando para liberar o acesso, o mesmo se aplica à região do Tamanduá. Em Correntina, onde houve a queda de alguns barrancos, as equipes também estão programadas para atuar e dar acessibilidade aos moradores.
Já existem dois abrigos públicos preparados (zona rural e sede), porém eles são provisórios. Por isso, a prefeitura está cadastrando os contatos de pessoas que tenham imóveis disponíveis para serem alugados às famílias desabrigadas. O cadastro deve ser feito pelo WhatsApp (75) 98102-5580.
As pessoas que estiverem em situação de emergência devem entrar em contato com a prefeitura pelo telefone 153. Será feito um cadastro e solicitado o deslocamento das equipes da SEMOP e SEMAS, caso haja necessidade.
O prefeito Júlio Pinheiro, destaca que esta é uma ação que envolve quase toda a máquina administrativa do município. “Temos SEMOP e SEMAS atuando diretamente, mas, indiretamente, temos as secretarias da Educação, liberando as escolas para serem abrigo; a secretaria de Administração e Finanças, liberando recursos de forma consciente e responsável; e a secretaria da Saúde, repassando dados para o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) e estando preparada, caso haja a necessidade de reforço nas equipes de trabalho”, disse o prefeito.