A Fiocruz identificou, a partir da técnica de sequenciamento genético, dois casos da linhagem BA.2 da variante Ômicron, nos estados do Rio de Janeiro e de Santa Catarina, conforme divulgado pelas secretarias estaduais de Saúde. A informação foi divulgada neste sábado (5) pela Fiocruz.
A confirmação foi realizada pelo Laboratório de Vírus Respiratórios e do Sarampo do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), que atua como Centro de Referência Nacional em vírus respiratórios junto ao Ministério da Saúde e que vem atuando no mapeamento de genomas do vírus desde o início da pandemia. O laboratório integra a Rede Genômica Fiocruz.
O diagnóstico inicial foi feito pelos laboratórios dos estados por meio do exame RT-qPCR. As amostras foram encaminhadas para o Laboratório de Vírus Respiratório e Sarampo do IOC/Fiocruz para a realização do sequenciamento genômico, o que confirmou a presença da subvariante BA.2.
Os resultados finais foram informados às secretarias de Saúde dos dois estados e ao Ministério da Saúde, de acordo com os protocolos de referência. Segundo a Fiocruz, a nova linhagem é mais contagiosa, mas ainda é desconhecido se ela é mais perigosa.
O policial militar Rogério Pereira Marques, que foi atingido por uma peça de mármore, em Mutuípe, sofreu fratura em uma das vértebras da coluna e passará por cirurgia, na próxima terça (8) ou quarta-feira (9), no Hospital Geral do Estado (HGE), em Salvador, onde está internado.
A informação foi passada por Ricardo Marques, irmão do policial.
Ainda de acordo com Ricardo, Rogério está com quadro de saúde estável, sendo medicado.
A peça de mármore que atingiu o policial pesava aproximadamente 400 quilos.
Na próxima segunda-feira (7), começam as aulas de forma 100% presencial na maioria das unidades de ensino da rede pública estadual. Neste retorno, será obrigatória a apresentação do cartão de vacina, na portaria das escolas, para os estudantes maiores de 18 anos.
A regra também é válida para a comunidade escolar que deseje ter acesso às unidades de ensino, atendendo ao decreto governamental que exige o comprovante para entrar em prédios públicos estaduais. A medida é mais uma forma de prevenir a disseminação do Coronavírus, que vai contar também com o uso obrigatório de máscaras, ventilação dos ambientes e disponibilização de álcool em gel para higienização das mãos, conforme os protocolos de biossegurança.
O superintendente de Planejamento Operacional da Rede Escolar da Secretaria da Educação do Estado da Bahia (SEC) Manoel Calazans, ressalta a importância de todas as pessoas, independente da idade, seguirem as recomendações dos órgãos de Saúde e entidades científicas na atualização da carteira de vacinas.
“A escola precisa reforçar e destacar a importância de acreditar na vacina e na ciência. Os estudantes que não estiverem vacinados, poderão ter acesso à escola, porém vamos fazer um trabalho educativo sobre a importância da vacinação com toda a comunidade. Esperamos que as famílias que ainda não foram vacinadas sejam sensibilizadas com a importância do ato”.
A médica Adélia Pinheiro é a nova secretária da Saúde do Estado da Bahia. Ela substitui Tereza Paim, neonatologista que ocupava o cargo, interinamente, desde agosto de 2021.
O anúncio foi feito na noite desta sexta-feira (4), pelo governador Rui Costa, que agradeceu a Tereza Paim pela dedicação e pelos relevantes serviços prestados ao Estado. A nomeação foi publicada na edição deste sábado (5) do Diário Oficial.
Adélia Pinheiro tem mestrado em Saúde Coletiva pela Universidade Federal da Bahia (Ufba) e doutorado em Saúde Pública pela Universidade de São Paulo (USP). Ela já foi reitora da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), da qual é professora concursada, e estava à frente da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado (Secti).
A variante Ômicron está presente em todas as regiões do país e respondia, no fim de janeiro, por 95,9% das amostras do coronavírus SARS-CoV-2 que passaram por análise genética da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Os dados foram divulgados hoje (4) pela Rede Genômica Fiocruz que avaliou 3.739 sequenciamentos feitos entre 14 e 27 de janeiro.
A dominância da nova variante sobre as demais cepas em todo o país ocorreu ao longo do mês de janeiro, já que em dezembro a Ômicron foi detectada em 39,4% dos genomas sequenciados.
A Fiocruz informa que os primeiros genomas da Ômicron no Brasil são de amostras do fim de novembro. A partir daí, a variante se expandiu rapidamente até superar a variante Delta ainda em dezembro nas regiões Sudeste, Nordeste e Sul.
O sequenciamento genético é feito por amostragem a partir de material coletado de testes RT-PCR positivos para SARS-CoV-2. Atuam nesse trabalho o Laboratório de Viroses Respiratórias e Sarampo do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e unidades da Fundação em seis estados, em parceria com Laboratórios Estaduais de Saúde Pública (LACENs) e com a Coordenação-Geral de Laboratórios do Ministério da Saúde.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou nesta sexta-feira (4) um alerta sobre os produtos com a marca 50 Ervas Emagrecedor. De acordo com a agência, o 50 Ervas Emagrecedor está proibido no país desde 2020 por não estar regularizado como medicamento. O comércio de produtos com propriedades terapêuticas não autorizados pela Anvisa é atividade clandestina.
Uma mulher de 42 anos morreu na madrugada de quinta-feira (3), em São Paulo, após ingerir um composto com 50 ervas que promete perda de peso. A mulher, que não tinha problemas prévios de saúde, sofreu uma lesão irreversível no fígado e precisou de um transplante de urgência. Mesmo após passar por cirurgia e receber um novo fígado, o corpo da paciente rejeitou o órgão transplantado e ela faleceu.
Segundo a Anvisa, alguns dos ingredientes do suposto emagrecedor têm autorização para uso somente em medicamentos, como fitoterápicos, e não em suplementos alimentares e também não pode ser classificado como alimento. Entre estes componentes estão o chapéu de couro, cavalinha, douradinha, salsa parrilha, carobinha, sene, dente de leão, pau ferro e centelha asiática.
Em seu alerta, a Anvisa explica que “qualquer produto com propriedades terapêuticas, por exemplo, com a promessa de emagrecimento, só pode ser comercializado no Brasil com autorização da Anvisa”. Além disso, o comércio desse tipo de produto só pode acontecer em farmácias ou drogarias, já que substâncias com propriedades terapêuticas são consideradas medicamentos.
A agência disponibiliza informações sobre produtos proibidos e registrados como medicamentos. Para saber se um produto é proibido pela Anvisa, acesse este link. Para saber se um produto é registrado como medicamento, acesse este link.
Na manhã deste sábado (5), um homem tentou assaltar a loja da Claro, localizada na Praça Padre Mateus, em Santo Antônio de Jesus, mas não pôde consumar o crime porque uma funcionária do estabelecimento reagiu e o afugentou.
Após perceber a ação do bandido, a mulher impediu que o suspeito levasse celulares e outros produtos do estabelecimento. A vítima relatou que não visualizou a arma do assaltante e que aparentemente ele não estava armado.
Ela registrou o boletim de ocorrência na delegacia.
As autoridades policiais recomendam que vítimas de assaltos não devem reagir para evitar danos maiores às mesmas.
O pré-candidato a deputado estadual, Rogério Andrade (PSD), deve ganhar mais um importante apoio no município de Mutuípe, no Vale do Jiquiriçá.
Em entrevista à Rádio Interativa, na sexta-feira (4), o vereador Lék revelou que o ex-prefeito Béu Rocha deverá apoiar Rogério nas próximas eleições, em outubro.
O parlamentar também confirmou o apoio dele a Rogério Andrade, que já tem como cabo eleitoral em Mutuípe a vereadora Néia.
O ex-prefeito Béu Rocha ainda não se pronunciou sobre o assunto.
A Justiça Federal decidiu suspender o abate de jumentos no Brasil para exportação à China. A medida foi tomada por 10 dos 13 desembargadores da Corte Especial do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), em Brasília, na noite da última quinta-feira (3).
A proibição vale, inclusive, para os frigoríficos presentes nas cidades baianas de Amargosa, Simões Filho e Itapetinga.
Desde 2016, o Brasil passou a exportar a couro do animal para a produção de um remédio conhecido como ejiao, bastante popular na China.
Não há comprovação científica de que ele funcione, mas, no país asiático, o ejiao é utilizado com a promessa de tratar diversos problemas de saúde, como menstruação irregular, anemia, insônia e até impotência sexual. Ele é consumido de várias maneiras, como em chás e bolos.
Para fabricar o produto, os animais são recolhidos da caatinga e de zonas rurais do Nordeste em grande volume, sem que exista uma cadeia de produção que renove o rebanho, como ocorre com o gado.
Ou seja, eles são abatidos em uma velocidade maior do que a capacidade de reprodução, o que acendeu um alerta de que a população de jegues pode ser eliminada nos próximos ano no Nordeste.
No final de dezembro, uma reportagem da BBC News Brasil mostrou que cidades do centro-sul da Bahia se tornaram dependentes economicamente do abate de jumentos.
No entanto, o setor cresceu em consonância com o aumento da fome e da pobreza em uma região historicamente já castigada por esses problemas, além de denúncias de maus-tratos, contaminação de animais por mormo (uma doença mortal), trabalho análogo à escravidão e abandono de jegues à morte por inanição.
A decisão do TRF-1 é mais um passo jurídico de uma ação que corre desde 2018, quando entidades de defesa do direito dos animais entraram com um processo solicitando a proibição. Em um primeiro momento, a Justiça da Bahia concedeu uma liminar proibindo os abates no Estado.
Em 2019, porém, a medida foi suspensa por Kassio Nunes Marques, hoje ministro do STF e à época desembargador do TRF-1. Ele voltou a liberar os abates atendendo a um pedido dos governos estadual e federal, além prefeitura de Amargosa, onde funciona o maior frigorífico de abates de jegues do país.
O magistrado concordou com o argumento de que a proibição do mercado prejudicava a economia do município e da Bahia.
Nesta quinta-feira, a maioria dos desembargadores do TRF-1 refutou esse argumento, alegando que a prefeitura de Amargosa não conseguiu provar os supostos prejuízos econômicos provocados pela suspensão inicial do setor.
“Não se demonstrou (no argumento) a existência de uma grave lesão à economia pública”, afirmou o desembargador Carlos Eduardo Moreira Alves, que votou pela nova suspensão. Segundo ele, também não ficou ficou comprovada a existência de uma cadeia produtiva para abate no Brasil, o que coloca a espécie em risco. “Não há noticia de que haja rastreabilidade em cadeias de produção ou algo semelhante com que ocorre com o abate de gados”, disse.
Já o desembargador Carlos Augusto Pires Brandão, que também votou pela suspensão, citou a importância cultural do jumento para o Nordeste brasileiro.
“O que se vê nos autos é que a exportação é proveniente de um animal que está muito associado às nossa tradições, à nossa colonização e à nossa inserção no interior do Brasil”, disse.
“Há músicas e poemas sobre o jumento. Há uma música do Luiz Gonzaga (Apologia ao Jumento) que fala que o animal é nosso irmão, que relata essa proximidade do jumento como um animal de estimação. Imagina se a gente começa a exportar carne de cachorro e de gato para outras culturas que não têm essa proximidade com o animal”, disse.
A decisão foi comemorada por ativistas que há anos lutam contra o mercado de ejiao no Brasil.
“Recebemos a decisão com muita felicidade, com sentimento de que vale a pena lutar pelo que é o correto. O abate de jumentos é inaceitável do ponto de vista ético, ambiental e cultural. Não existe motivo para exterminar um animal que faz parte da nossa história, uma espécie com tantos laços afetivos com o Brasil”, diz a advogada Gislane Brandão, coordenadora-geral da Frente Nacional de Defesa dos Jumentos, uma das entidades que entrou na Justiça contra o setor.
A suspensão do abate vale para todo território nacional, mas ainda cabe recurso. Além disso, há outros processos na Justiça e investigações do Ministério Público sobre esse mercado.
O município de Elísio Medrado registrou, nesta sexta-feira (4), o décimo óbito causado pela covid-19. A vítima é um homem, de 60 anos, hipertenso, diabético e com doença no coração.
De acordo com a prefeitura, ele deu entrada, ontem (3), no PA Covid, com falta de ar, pressão baixa, fraqueza e dores musculares.
Foi feito o teste rápido que detectou a covid. O paciente ficou internado, aguardando regulação para uma UTI especializada, mas não resistiu.
Ele foi sepultado na tarde de hoje. O i75 lamenta o ocorrido e solidariza-se com todos os familiares.
Casos ativos
Até à 17h desta sexta, Elísio Medrado possuía 56 casos ativos de covid-19 e outras 64 pessoas aguardavam o resultado do exame que detecta a doença.