São três excelentes atletas, com uma galeria repleta de troféus e medalhas. Por isso, nesta matéria os nomes de João Victor Oliveira, 23 anos; Kennedi Lago, 27, e Willian Almeida, 25, estão em ordem alfabética, para que não cometamos nenhuma injustiça, já que estamos falando de um trio de ciclistas de alto nível.
Os três competirão no Suba 100, competição de ciclismo que reunirá 1.800 atletas de todo Brasil, na sexta-feira (13), sábado (14) e domingo (15), em Santa Teresinha.
João Victor, campeão da prova de duplas, em 2019, com Willian Almeida, representará a cidade de Elísio Medrado na categoria Sub-30. Essa será a sua terceira participação no evento e sua expectativa era ficar entre os cinco primeiros, no entanto um pequeno incidente pode atrapalhar seus planos. “Estava treinando e acabei caindo. Sofri raladuras e estou com um pouco de dor. Mas estou me medicando e vou competir. Minha expectativa era ficar entre os cinco, mas agora é completar a prova”, disse João, líder do ranking baiano em sua categoria.
Além das dores que pode enfrentar por causa dos recentes machucados, João elege outra questão muito difícil no Suba 100. “A temperatura, no segundo dia de prova [domingo, 15], para subir a ladeira do Micro-ondas”, lembrou, referindo-se a um dos trechos da prova.
Para chegar forte à competição, antes da largada, João pula da cama às 5h, depois come duas fatias de pão integral com queijo, ou então opta pelo bom e velho cuscuz com o tradicional café com leite.
De Elísio Medrado, partimos para Castro Alves, terra de Kennedi Lago. Vice-campeão brasileiro XCM, em 2021, ele vai competir na categoria Elite Free Force. O castro-alvense participou de quatro edições e foi campeão em 2016, 2017 e 2018. “Depois de alguns anos voltar a competir nessa prova, que considero dentro de casa, pra mim vai ser muito bom, pois vou poder sentir a energia da torcida para ir em busca de uma grande resultado”, confessou ele. No dia da prova, Kennedi acorda por volta das 5h, se alimenta com bastante carboidrato e proteínas, e faz um rápido alongamento antes de pegar a bike para aquecer por 30 minutos.
Para Kennedi, não há piores pontos no circuito do Suba 100, mas reconhece que completar a prova não é tarefa das mais fáceis. “O Suba é uma prova completa. O circuito exige bastante e o atleta precisa se conhecer para saber gastar sua energia, já que se trata de uma prova longa e com muitas subidas e descidas técnicas”, explicou.
Se Kennedi já vai se sentir em casa, imagina Willian Almeida? De Santa Teresinha, o ciclista terá muita torcida a favor. Ele também leva vantagem no quesito conhecer o circuito, afinal participou de todas as cinco edições do Suba 100. Como dito anteriormente, foi campeão, formando dupla com João Victor, em 2019. Dessa vez, serão rivais na categoria Sub-30. “Espero pôr em prática todo o treinamento feito ao longo dos meses e alcançar o pódio mais uma vez”, contou, quando questionado sobre sua expectativa.
No sábado (14) e domingo (15), quando serão realizadas a primeira e segunda etapas das 100 milhas (160 quilômetros), Willian vai acordar às 6h e terá um café da manhã com ovos, pão, queijo, batata, banana, mel e cuscuz. Sobre os piores fatores da prova, Willian elege dois. “As subidas sem dúvidas, no estágio 1, e também a temperatura, durante o estágio 2, quando passamos pela caatinga”, elencou.