Uma adolescente de 13 anos engravidou após participar de uma brincadeira chamada “roleta russa” durante uma festa. O caso foi relatado pela professora Andrea Vermont, que explicou a prática e alertou para os graves riscos envolvidos. Segundo ela, a aluna, que estuda em uma escola com mensalidade de R$ 2 mil, não sabe quem é o pai da criança, pois a brincadeira envolvia múltiplos parceiros sem proteção.
A professora descreveu a dinâmica da “roleta russa”: os meninos ficam sentados em cadeiras com ereção, enquanto as meninas passam sentando neles, sem qualquer prevenção. Andrea contou que a jovem, ao descobrir a gravidez, disse: “E eu engravidei em uma roleta russa, então, eu não sei de quem [engravidei].”
O caso não foi isolado: outras adolescentes teriam participado da mesma brincadeira na festa. A professora destacou a importância do diálogo entre pais e filhos sobre educação sexual, já que a falta de orientação pode levar a consequências graves, como gravidez não planejada e infecções sexualmente transmissíveis (ISTs).
O advogado e influenciador João Neto, de 47 anos, conhecido por seus mais de 2 milhões de seguidores nas redes sociais, foi preso em flagrante sob suspeita de lesão corporal contra sua companheira, de 25 anos, nesta segunda-feira (14), em Maceió.
A prisão ocorreu durante a Operação Policial Litorânea Integrada (Oplit), após a vítima buscar atendimento médico em um hospital da cidade.
Conhecido por seus mais de 2,1 milhões de seguidores no Instagram, João Neto publica vídeos comentando casos de grande repercussão e respondendo a dúvidas de seus seguidores sobre Direito de um jeito bem humorado.
O advogado é conhecido pelo bordão “no coco e no relógio”, frequentemente repetido em seus vídeos. João Neto se identifica como criminalista, ex-militar da Polícia Militar da Bahia e mestre em Ciências Criminais.
De acordo com o boletim de ocorrência, a vítima confirmou à polícia ter sido agredida por João Neto dentro do apartamento do casal. Ela relatou que foi derrubada por um empurrão, caindo e batendo o queixo no chão, o que lhe causou um corte profundo. Após a agressão, a mulher foi levada ao hospital para receber os cuidados médicos necessários.
Imagens de uma câmera de segurança do prédio onde o casal reside flagraram a ação. As gravações mostram a mulher sangrando no hall do edifício, enquanto o advogado pressiona um pano contra o ferimento. Em seguida, a vítima desaba no chão.
O pós-operatório do ex-presidente Jair Bolsonaro será delicado e prolongado, conforme relato nesta segunda-feira (14) da equipe médica que acompanha o político. Bolsonaro passou por uma cirurgia de cerca de 12 horas neste domingo (13) e segue internado na unidade de terapia intensiva (UTI) do Hospital DF Star, em Brasília, sem previsão de alta.
Em coletiva de imprensa, o cardiologista Leandro Echenique, que acompanha Bolsonaro desde o episódio em que o ex-presidente foi esfaqueado, em 2018, lembrou que esta foi a sétima cirurgia a que ele foi submetido.
“Alguns menos complexos, mais simples. Outros, muito complexos, ao longo de todos esses anos. Sobre o procedimento realizado ontem [domingo], categorizamos ele entre os mais complexos”, disse Echenique.
“Tinha muita aderência, que são complicações desde o período inicial, de 2018. Se não houvesse aquela primeira cirurgia, as demais não teriam ocorrido”, explicou, acrescentando que “felizmente terminou muito bem”.
“O resultado final foi excelente. Claro que um procedimento de grande porte, com 12 horas de duração, implica em alguns cuidados muito específicos de pós-operatório, da parte clínica, que vamos acompanhar nos próximos dias”.
Segundo o cardiologista, apesar do longo período no centro cirúrgico, não houve complicações durante a cirurgia de Bolsonaro. “Foi o que era esperado”, reforçou, citando que, quando o paciente passa por um procedimento muito prolongado, o organismo acaba desenvolvendo uma resposta inflamatória importante.
“Fica muito inflamado e isso pode ocorrer no pós-operatório. É comum, é normal”, explicou.
Entre as intercorrências que ainda podem surgir ao longo dos próximos dias, de acordo com o médico, estão o aumento do risco de infecções, o aumento do risco de medicamentos para controlar a pressão, já que os vasos dilatam em razão da inflamação. Há ainda um aumento do risco de trombose e de outros problemas de coagulação do sangue.
“Uma série de intercorrências que podem acontecer. Agora, todas as medidas preventivas serão tomadas. Por isso, ele encontra-se na UTI neste momento”, disse Echenique.
Durante a coletiva de imprensa, o médico-chefe da equipe que conduziu a cirurgia do ex-presidente, Cláudio Birolini, detalhou que Bolsonaro já vinha mantendo um quadro de distensão e desconforto abdominal persistente e que os profissionais de saúde observaram uma elevação dos marcadores inflamatórios, o que levou à indicação do tratamento cirúrgico.
“Grosso modo, a situação do ex-presidente era a seguinte: um abdome hostil, com múltiplas cirurgias prévias e aderências, causando um quadro de obstrução intestinal. E uma parede abdominal bastante danificada em função da facada e das cirurgias prévias. Isso já nos antecipava que [o procedimento de domingo] seria bastante complexo e bastante trabalhoso”.
Segundo o médico, foram necessárias 2 horas para acessar a cavidade abdominal, mais 4 ou 5 horas para liberação de aderências. Numa segunda etapa, a equipe iniciou a reconstrução da parede abdominal.
“O intestino dele estava bastante sofrido, o que nos leva a crer que ele já vinha com esse quadro subclínico há alguns meses”, completou.
“Essas primeiras 48 horas são bastante críticas. A gente tem que ficar alerta, de olho. Depois disso, a gente entra numa outra fase de pós-operatório, um pouco mais tranquila, mas já antecipo que não tenho grandes expectativas de uma evolução rápida. A gente precisa deixar o intestino descansar, desinflamar, retomar sua atividade para só depois pensar em realimentação por via oral e retomada de outras atividades”, informou o médico-chefe.
Bolsonaro é mantido em alimentação parenteral, por via intravenosa.
“O ex-presidente tem uma agenda bastante intensa e é difícil segurá-lo. Vou tentar segurá-lo, na medida do possível, mas ele tem o ritmo dele”, destacou Birolini, ao citar que objetivo da equipe médica é que o ex-presidente volte a ter uma vida normal, sem restrições.
“Visitas para familiares estão liberadas, mas conversei com a equipe e com a Michelle [Bolsonaro, esposa do ex-presidente] para a gente restringir ao máximo. Ele gosta muito de falar, conversar, e esse é o momento em que a gente tem que deixá-lo mais tranquilo, em um ambiente mais reservado”, disse.
Num dia de reversão no mercado financeiro, o dólar caiu cerca de R$ 0,15 após o presidente norte-americano, Donald Trump, suspender o tarifaço para todo o planeta, menos para a China. A bolsa de valores subiu mais de 3% e aproximou-se dos 128 mil pontos
O dólar comercial encerrou esta quarta-feira (9) vendido a R$ 5,845, com queda de R$ 0,152 (-2,54%). A cotação aproximou-se de R$ 6,10 por volta das 9h45 e estava pouco acima de R$ 6 até pouco antes das 14h30, quando desabou após o recuo de Trump. Na mínima do dia, por volta das 16h20, chegou a R$ 5,83.
Mesmo com a queda desta quarta-feira, a moeda norte-americana sobe 2,53% em abril. Em 2025, a divisa acumula queda de 5,42%.
O mercado de ações também teve um dia de recuperação. Após quatro quedas seguidas, o índice Ibovespa, da B3, fechou aos 127.796 pontos, com alta de 3,15%. O indicador chegou a cair 0,82% nos primeiros minutos de negociação e operava em baixa de 0,3% pouco depois das 14h, quando passou a disparar após a suspensão do tarifaço pelo governo norte-americano.
O congelamento das medidas comerciais trouxe alívio para o mercado global. Em Nova York, o índice Dow Jones (das empresas industriais) subiu 7,87%. O S&P 500 (das 500 maiores empresas) avançou 9,52%, a maior alta do indicador desde o fim da Segunda Guerra Mundial. O Nasdaq (das empresas de tecnologia) ganhou 12,16%, a maior alta percentual desde janeiro de 2001.
Em relação ao dólar, a suspensão do tarifaço fez a moeda subir perante as principais divisas fortes, como o euro e o franco suíço, e cair em relação às moedas de países emergentes, que tinham sido prejudicadas nos últimos dias. A perspectiva de que o preço das commodities(bens primários com cotação internacional) reaja daqui para a frente favoreceu os países exportadores de minérios, de petróleo e de bens agropecuários, como o Brasil.
O volume de vendas do comércio varejista no Brasil cresceu 0,5% em fevereiro, após quatro meses de estabilidade, atingindo o maior nível desde o início da série histórica em 2000, segundo o IBGE. Quatro das oito atividades pesquisadas tiveram alta, com destaque para hiper e supermercados (+1,1%) e móveis e eletrodomésticos (+0,9%). Por outro lado, os setores de livros, jornais e papelaria (-7,8%) e de informática e comunicação (-3,2%) registraram as maiores quedas. Em relação a fevereiro de 2024, o varejo subiu 1,5%, e o varejo ampliado teve alta de 2,4%.
O influenciador digital e empresário Felipe Neto surpreendeu seus seguidores nesta quinta-feira (3) ao anunciar sua pré-candidatura à Presidência da República em 2026. A declaração foi feita por meio das redes sociais, onde Neto afirmou que está pronto para entrar no cenário político nacional.
“Eu precisava ter um olhar de fora. Como em toda a minha carreira, baseio minhas opiniões no domínio da informação e no meu maior anseio de ser um guardião da verdade”, afirmou.
O influenciador ressaltou que sua decisão não tem relação com vaidade, mas sim com um desejo genuíno de transformar o país. Segundo ele, sua experiência no universo digital será um diferencial na disputa.
“Quero ser presidente porque, embora seja um homem de fora da política, possuo a maior arma do nosso tempo: o uso das redes”, declarou.
Nova rede social como ferramenta política
Além de anunciar sua pré-candidatura, Felipe Neto revelou um projeto ambicioso: a criação de uma nova rede social, que será usada para entender melhor as demandas da população. Segundo ele, a plataforma servirá como um “laboratório” para coletar dados sobre as necessidades e preferências dos brasileiros.
“Cada cidadão, enquanto interage com os conteúdos, cede informações para que possamos compreender as preferências e necessidades do povo brasileiro”, explicou o influenciador.
Felipe Neto ainda comparou sua visão política com a de um líder familiar. “Assim como um pai precisa vigiar um filho para educá-lo bem, é isso que um líder de uma nação precisa fazer. Quero ser para o povo brasileiro um pai tão generoso quanto vigilante. Ou, se eu for jovem demais para isso, quero ser como um irmão mais velho”, concluiu.
O procurador-geral da República, Paulo Gonet, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a prisão de Leonardo Rodrigues de Jesus, o Léo Índio, sobrinho do ex-presidente Jair Bolsonaro. O pedido será analisado pelo ministro Alexandre de Moraes.
Réu pelos atos de 8 de janeiro de 2023, Léo Índio fugiu para a Argentina, descumprindo medidas cautelares impostas pelo STF. “Ao se evadir, ele demonstrou descaso com a lei penal e desrespeito às decisões do Supremo”, afirmou Gonet no pedido de prisão.
Na semana passada, em entrevista a uma rádio do Paraná, Léo Índio confirmou que está na Argentina há 20 dias por temer ser preso. Ele responde pelos crimes de tentativa de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, associação criminosa e dano qualificado.
A Justiça Federal em Brasília decidiu nesta segunda-feira (31) suspender a resolução do Conselho Federal de Farmácia (CFF) que autorizou farmacêuticos a prescreverem medicamentos. A decisão foi motivada por uma ação movida pelo Conselho Federal de Medicina (CFM).
Na decisão, o juiz federal Alaôr Piacini afirmou que a resolução do CFF que autorizou a medida invade as atividades privativas dos médicos.
“O balcão de farmácia não é local para se firmar um diagnóstico nosológico de uma doença, porque o farmacêutico não tem competência técnica, profissional e legal para tal procedimento”, afirmou o magistrado.
O juiz também acrescentou que somente os médicos têm competência legal e técnica para fazer diagnósticos e receitar tratamento terapêutico.
Para fundamentar a decisão, o magistrado citou a Lei 12.842, de 2013, conhecida como Lei do Ato Médico.
“Verifica-se da referida lei que somente o médico tem competência legal e formação profissional para diagnosticar e, na sequência, indicar o tratamento terapêutico para a doença, após a realização do diagnóstico nosológico, processo pelo qual se determina a natureza de uma doença, mediante o estudo de sua origem, evolução, sinais e sintomas manifestos”, afirmou.
Alaôr Piacini também ressaltou casos de diagnóstico inadequado divulgados pela imprensa.
“É fato incontroverso que a imprensa noticia, quase diariamente, mortes e deformações estéticas, com repercussão para a vida toda da pessoa, em tratamentos realizados por profissionais da área da saúde que não são médicos e passam a realizar procedimentos sem a formação técnica adequada”, completou.
De acordo com a Resolução 5/2025 do CFF, o farmacêutico está autorizado a prescrever medicamentos, incluindo os de venda sob prescrição, renovar prescrições e prescrever medicamentos em atendimento à pessoa sob risco de morte iminente.
Para o Conselho Federal de Medicina, os farmacêuticos não têm atribuição legal e preparação técnica para definir tratamentos.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta sexta-feira (28) o arquivamento da investigação contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) sobre a suposta falsificação do cartão de vacinação da Covid-19. A decisão atendeu ao parecer do procurador-geral da República, Paulo Gonet, que considerou as provas insuficientes para responsabilizar Bolsonaro.
A investigação teve início após a Polícia Federal apontar que o ex-presidente e aliados teriam fraudado dados de vacinação para viabilizar viagens internacionais, incluindo uma ida aos Estados Unidos em dezembro de 2022. Bolsonaro sempre negou a acusação e afirmou que nunca tomou a vacina contra a Covid-19.
Com o arquivamento, o caso não seguirá para a fase judicial. A decisão não afeta outras investigações envolvendo o ex-presidente, como a que trata da suposta tentativa de golpe de Estado.
Gonet justificou sua recomendação ao STF afirmando que o caso de Bolsonaro não tem relação direta com a trama golpista investigada em outro inquérito. “A situação destes autos difere substancialmente da estampada na PET 12100, em que provas convincentes autônomas foram produzidas pela Polícia Federal, em confirmação dos relatos do colaborador”, declarou o procurador-geral.
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) encerrou hoje (25) o primeiro dia do julgamento que vai decidir se o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais sete denunciados pela trama golpista se tornarão réus.
O julgamento será retomado nesta quarta-feira (26), às 9h30, quando os ministros passarão para a parte que trata das questões de mérito, ou seja, avaliar se os acusados vão ser processados pelos crimes de crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado. As penas somadas passam de 30 anos de prisão.
A sessão vai começar com o voto do relator, Alexandre de Moraes. Em seguida, os ministros Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin vão proferir seus votos.
Se a maioria dos magistrados votar pela aceitação da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR), Bolsonaro e mais sete acusados passaram à condição de réus e vão responder a uma ação penal no STF.
Acusados
A denúncia julgada pela turma trata do chamado núcleo crucial, composto pelos seguintes acusados:
Jair Bolsonaro, ex-presidente da República;
Walter Braga Netto, general de Exército, ex-ministro e vice de Bolsonaro na chapa das eleições de 2022;
General Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional;
Alexandre Ramagem, ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência – Abin;
Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de segurança do Distrito Federal;
Almir Garnier, ex-comandante da Marinha;
Paulo Sérgio Nogueira, general do Exército e ex-ministro da Defesa;
Mauro Cid, delator e ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.
Primeiro dia
Durante o primeiro dia do julgamento, as defesas de Bolsonaro e seus aliados rebateram a denúncia apresentada pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet. O procurador também se manifestou durante a sessão e reforçou as acusações de tentativa de golpe de Estado contra o ex-presidente e os demais acusados.
Bolsonaro apareceu de surpresa no STF e acompanhou presencialmente a sessão. Apesar de não existir qualquer impedimento, a presença de investigados durante os julgamentos do STF não é comum.
Os ministros também rejeitaram diversas questões preliminares, como a anulação da delação premiada de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente.
A turma também negou o impedimento dos ministros Alexandre de Moraes, Flávio Dino e Cristiano Zanin para julgar o caso; o reconhecimento da competência do plenário, e não da turma, para julgar a denúncia; as alegações de cerceamento de defesa.