Após suspensão de tarifaço do Trump, Dólar cai para R$ 5,84

Valter Campanato/Agência Brasil

Num dia de reversão no mercado financeiro, o dólar caiu cerca de R$ 0,15 após o presidente norte-americano, Donald Trump, suspender o tarifaço para todo o planeta, menos para a China. A bolsa de valores subiu mais de 3% e aproximou-se dos 128 mil pontos

O dólar comercial encerrou esta quarta-feira (9) vendido a R$ 5,845, com queda de R$ 0,152 (-2,54%). A cotação aproximou-se de R$ 6,10 por volta das 9h45 e estava pouco acima de R$ 6 até pouco antes das 14h30, quando desabou após o recuo de Trump. Na mínima do dia, por volta das 16h20, chegou a R$ 5,83.

Mesmo com a queda desta quarta-feira, a moeda norte-americana sobe 2,53% em abril. Em 2025, a divisa acumula queda de 5,42%.

O mercado de ações também teve um dia de recuperação. Após quatro quedas seguidas, o índice Ibovespa, da B3, fechou aos 127.796 pontos, com alta de 3,15%. O indicador chegou a cair 0,82% nos primeiros minutos de negociação e operava em baixa de 0,3% pouco depois das 14h, quando passou a disparar após a suspensão do tarifaço pelo governo norte-americano.

O congelamento das medidas comerciais trouxe alívio para o mercado global. Em Nova York, o índice Dow Jones (das empresas industriais) subiu 7,87%. O S&P 500 (das 500 maiores empresas) avançou 9,52%, a maior alta do indicador desde o fim da Segunda Guerra Mundial. O Nasdaq (das empresas de tecnologia) ganhou 12,16%, a maior alta percentual desde janeiro de 2001.

Em relação ao dólar, a suspensão do tarifaço fez a moeda subir perante as principais divisas fortes, como o euro e o franco suíço, e cair em relação às moedas de países emergentes, que tinham sido prejudicadas nos últimos dias. A perspectiva de que o preço das commodities(bens primários com cotação internacional) reaja daqui para a frente favoreceu os países exportadores de minérios, de petróleo e de bens agropecuários, como o Brasil.

*Com informações da Reuters

Vendas do comércio varejista no país registra aumento de 0,5% em fevereiro deste ano

O volume de vendas do comércio varejista no Brasil cresceu 0,5% em fevereiro, após quatro meses de estabilidade, atingindo o maior nível desde o início da série histórica em 2000, segundo o IBGE. Quatro das oito atividades pesquisadas tiveram alta, com destaque para hiper e supermercados (+1,1%) e móveis e eletrodomésticos (+0,9%). Por outro lado, os setores de livros, jornais e papelaria (-7,8%) e de informática e comunicação (-3,2%) registraram as maiores quedas. Em relação a fevereiro de 2024, o varejo subiu 1,5%, e o varejo ampliado teve alta de 2,4%.

Felipe Neto surpreende e anuncia pré-candidatura à presidência

Reprodução/Instagram/@felipeneto

O influenciador digital e empresário Felipe Neto surpreendeu seus seguidores nesta quinta-feira (3) ao anunciar sua pré-candidatura à Presidência da República em 2026. A declaração foi feita por meio das redes sociais, onde Neto afirmou que está pronto para entrar no cenário político nacional.

“Eu precisava ter um olhar de fora. Como em toda a minha carreira, baseio minhas opiniões no domínio da informação e no meu maior anseio de ser um guardião da verdade”, afirmou.

O influenciador ressaltou que sua decisão não tem relação com vaidade, mas sim com um desejo genuíno de transformar o país. Segundo ele, sua experiência no universo digital será um diferencial na disputa.

“Quero ser presidente porque, embora seja um homem de fora da política, possuo a maior arma do nosso tempo: o uso das redes”, declarou.

Nova rede social como ferramenta política

Além de anunciar sua pré-candidatura, Felipe Neto revelou um projeto ambicioso: a criação de uma nova rede social, que será usada para entender melhor as demandas da população. Segundo ele, a plataforma servirá como um “laboratório” para coletar dados sobre as necessidades e preferências dos brasileiros.

“Cada cidadão, enquanto interage com os conteúdos, cede informações para que possamos compreender as preferências e necessidades do povo brasileiro”, explicou o influenciador.

Felipe Neto ainda comparou sua visão política com a de um líder familiar. “Assim como um pai precisa vigiar um filho para educá-lo bem, é isso que um líder de uma nação precisa fazer. Quero ser para o povo brasileiro um pai tão generoso quanto vigilante. Ou, se eu for jovem demais para isso, quero ser como um irmão mais velho”, concluiu.

PGR pede prisão de sobrinho de Bolsonaro que fugiu para Argentina

Foto: Clauber Cleber Caetano/PR

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a prisão de Leonardo Rodrigues de Jesus, o Léo Índio, sobrinho do ex-presidente Jair Bolsonaro. O pedido será analisado pelo ministro Alexandre de Moraes.

Réu pelos atos de 8 de janeiro de 2023, Léo Índio fugiu para a Argentina, descumprindo medidas cautelares impostas pelo STF. “Ao se evadir, ele demonstrou descaso com a lei penal e desrespeito às decisões do Supremo”, afirmou Gonet no pedido de prisão.

Na semana passada, em entrevista a uma rádio do Paraná, Léo Índio confirmou que está na Argentina há 20 dias por temer ser preso. Ele responde pelos crimes de tentativa de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, associação criminosa e dano qualificado.

*Com informações da Agência Brasil

Juiz proíbe farmacêuticos de prescreverem remédios

Foto: Divulgação

A Justiça Federal em Brasília decidiu nesta segunda-feira (31) suspender a resolução do Conselho Federal de Farmácia (CFF) que autorizou farmacêuticos a prescreverem medicamentos.  A decisão foi motivada por uma ação movida pelo Conselho Federal de Medicina (CFM).

Na decisão, o juiz federal Alaôr Piacini afirmou que a resolução do CFF que autorizou a medida invade as atividades privativas dos médicos.

“O balcão de farmácia não é local para se firmar um diagnóstico nosológico de uma doença, porque o farmacêutico não tem competência técnica, profissional e legal para tal procedimento”, afirmou o magistrado.

O juiz também acrescentou que somente os médicos têm competência legal e técnica para fazer diagnósticos e receitar tratamento terapêutico.

Para fundamentar a decisão, o magistrado citou a Lei 12.842, de 2013, conhecida como Lei do Ato Médico.

“Verifica-se da referida lei que somente o médico tem competência legal e formação profissional para diagnosticar e, na sequência, indicar o tratamento terapêutico para a doença, após a realização do diagnóstico nosológico, processo pelo qual se determina a natureza de uma doença, mediante o estudo de sua origem, evolução, sinais e sintomas manifestos”, afirmou.

Alaôr Piacini também ressaltou casos de diagnóstico inadequado divulgados pela imprensa.

“É fato incontroverso que a imprensa noticia, quase diariamente, mortes e deformações estéticas, com repercussão para a vida toda da pessoa, em tratamentos realizados por profissionais da área da saúde que não são médicos e passam a realizar procedimentos sem a formação técnica adequada”, completou.

De acordo com a Resolução 5/2025 do CFF, o farmacêutico está autorizado a prescrever medicamentos, incluindo os de venda sob prescrição, renovar prescrições e prescrever medicamentos em atendimento à pessoa sob risco de morte iminente.

Para o Conselho Federal de Medicina, os farmacêuticos não têm atribuição legal e preparação técnica para definir tratamentos.

*Com informações da Agência Brasil

STF arquiva inquérito contra Bolsonaro; entenda

Lula Marques/Agência Brasil

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta sexta-feira (28) o arquivamento da investigação contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) sobre a suposta falsificação do cartão de vacinação da Covid-19. A decisão atendeu ao parecer do procurador-geral da República, Paulo Gonet, que considerou as provas insuficientes para responsabilizar Bolsonaro.

A investigação teve início após a Polícia Federal apontar que o ex-presidente e aliados teriam fraudado dados de vacinação para viabilizar viagens internacionais, incluindo uma ida aos Estados Unidos em dezembro de 2022. Bolsonaro sempre negou a acusação e afirmou que nunca tomou a vacina contra a Covid-19.

Com o arquivamento, o caso não seguirá para a fase judicial. A decisão não afeta outras investigações envolvendo o ex-presidente, como a que trata da suposta tentativa de golpe de Estado.

Gonet justificou sua recomendação ao STF afirmando que o caso de Bolsonaro não tem relação direta com a trama golpista investigada em outro inquérito. “A situação destes autos difere substancialmente da estampada na PET 12100, em que provas convincentes autônomas foram produzidas pela Polícia Federal, em confirmação dos relatos do colaborador”, declarou o procurador-geral.

Veja como foi primeiro dia de julgamento do STF contra Bolsonaro

Alan Santos/Presidência da República

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) encerrou hoje (25) o primeiro dia do julgamento que vai decidir se o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais sete denunciados pela trama golpista se tornarão réus.

O julgamento será retomado nesta quarta-feira (26), às 9h30, quando os ministros passarão para a parte que trata das questões de mérito, ou seja, avaliar se os acusados vão ser processados pelos crimes de crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado. As penas somadas passam de 30 anos de prisão.

A sessão vai começar com o voto do relator, Alexandre de Moraes. Em seguida, os ministros Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin vão proferir seus votos.

Se a maioria dos magistrados votar pela aceitação da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR), Bolsonaro e mais sete acusados passaram à condição de réus e vão responder a uma ação penal no STF.

Acusados

A denúncia julgada pela turma trata do chamado núcleo crucial, composto pelos seguintes acusados:

  • Jair Bolsonaro, ex-presidente da República;
  • Walter Braga Netto, general de Exército, ex-ministro e vice de Bolsonaro na chapa das eleições de 2022;
  • General Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional;
  • Alexandre Ramagem, ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência – Abin;
  • Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de segurança do Distrito Federal;
  • Almir Garnier, ex-comandante da Marinha;
  • Paulo Sérgio Nogueira, general do Exército e ex-ministro da Defesa;
  • Mauro Cid, delator e ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.

Primeiro dia

Durante o primeiro dia do julgamento, as defesas de Bolsonaro e seus aliados rebateram a denúncia apresentada pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet. O procurador também se manifestou durante a sessão e reforçou as acusações de tentativa de golpe de Estado contra o ex-presidente e os demais acusados

Bolsonaro apareceu de surpresa no STF e acompanhou presencialmente a sessão.  Apesar de não existir qualquer impedimento, a presença de investigados durante os julgamentos do STF não é comum.

Os ministros também rejeitaram diversas questões preliminares, como a anulação da delação premiada de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente.

A turma também negou o impedimento dos ministros Alexandre de Moraes, Flávio Dino e Cristiano Zanin para julgar o caso; o reconhecimento da competência do plenário, e não da turma, para julgar a denúncia; as alegações de cerceamento de defesa. 

*Com informações da Agência Brasil

Lula afirma que deseja ver o brasileiro tomando “uma cervejinha”

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou, nesta quarta-feira (19), novas medidas econômicas voltadas para a classe trabalhadora. Entre as ações destacadas, está a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil e a criação do Programa Crédito do Trabalhador, que pretende facilitar o acesso a empréstimos com juros reduzidos.

De acordo com Lula, o objetivo da iniciativa é aliviar o orçamento dos brasileiros e oferecer alternativas para quem precisa quitar dívidas com taxas mais altas. Segundo o presidente, os trabalhadores poderão escolher instituições financeiras que ofereçam melhores condições, utilizando a carteira profissional digital para renegociar pendências.

Além das medidas econômicas, o chefe do Executivo enfatizou a importância de garantir qualidade de vida para a população, defendendo investimentos na educação e políticas de incentivo ao lazer.

“Queremos um país onde as pessoas possam ter dignidade, se alimentar bem, morar com conforto e até aproveitar momentos de descanso, como tomar uma cervejinha no final de semana”, afirmou.

Gusttavo Lima desiste de se candidatar a presidente da República em 2026

Dois meses após surpreender o Brasil ao anunciar sua entrada na política, Gusttavo Lima desistiu de concorrer à presidência da República nas eleições de 2026. Conforme divulgado em entrevista ao Metrópoles, o cantor afirmou que vai concentrar seus esforços na carreira internacional e na criação do Instituto Gusttavo Lima, voltado para a realização de ações sociais.

O artista revelou que a oposição da família à sua candidatura foi um fator determinante na decisão. “Tenho 35 anos. Nada impede que na outra eleição eu seja candidato”, ponderou Gusttavo Lima.

O cantor disse ter ficado “impressionado com a boa receptividade do Brasil” à sua pré-candidatura, mas disse ter desistido da empreitada porque “muitas pessoas próximas se posicionaram contra, inclusive minha família, o que pesou muito”.

“As eleições de 2026 ainda serão muito polarizadas. Você tem que sentar para negociar coisas que, às vezes, não são de interesse do Brasil, mas de partidos e de pessoas. Não tenho estômago. Meu negócio é trabalhar e ajudar as pessoas. Essa é uma missão divina. Acredito 100% nisso. Mas vou transformá-la, e a melhor forma possível que encontrei para ajudar o meu povo é criar o Instituto Gusttavo Lima, que vai dar assistência para 2 mil idosos ainda neste ano”, declarou.

Aliado do governador de Goías, Ronaldo Caiado (União Brasil), que vai lançar sua pré-candidatura ao Planalto no próximo dia 4 de março, o cantor foi questionado sobre quem vai apoiar na disputa no próximo dia 4 de março, o cantor foi questionado sobre quem vai apoiar na disputa no ano que vem e não o citou.

“Vou ver quem vai permanecer como candidato nesses meses que faltam para a eleição. Com certeza devo opinar nas eleições, mas do lado de fora.  Quero que as pessoas estejam bem atentas, porque 2026 é um ano crucial para a gente. Espero que o povo saiba escolher bem, porque não quero ver mais meu povo sofrer. Não vou desistir de ajudar e sempre vou correr atrás para angariar coisas boas aos brasileiros”, afirmou.

Eduardo Bolsonaro anuncia que vai deixar o Brasil por culpa do STF

Marcelo Camargo/Agência Brasil

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), anunciou nesta terça-feira (18) que vai se licenciar do mandato parlamentar e deixar o Brasil. O destino do parlamentar será os Estados Unidos.

A decisão foi comunicada por Eduardo nas redes sociais, onde justificou sua saída como uma tentativa de escapar do que classifica como “perseguição política”. O anúncio ocorre em um momento delicado para sua família, já que o ex-presidente Bolsonaro será julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na próxima semana no processo que investiga uma suposta trama para a tentativa de um golpe de Estado.

Com a licença de Eduardo, o PL indicou o deputado Coronel Zucco (PL-RS) para assumir a presidência da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara, cargo que estava reservado para o filho do ex-presidente. O parlamentar destacou que seu substituto manterá os diálogos diplomáticos com o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e com outros países aliados.

“No meu lugar, será nomeado o deputado federal gaúcho Zucco para a Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional. Ele irá me ajudar institucionalmente a manter essa ponte com o governo Trump e o bom relacionamento com países democráticos e desenvolvidos”, declarou Eduardo.

O deputado ainda reforçou que sua decisão não significa um recuo, mas sim uma estratégia para continuar sua atuação política fora do país.

“Não irei me acovardar, não irei me submeter ao regime de exceção e aos seus truques sujos. Da mesma forma que assumi o mandato parlamentar para representar minha nação, eu abdico temporariamente dele para seguir representando esses irmãos de pátria que me incumbiram dessa nobre missão. Irei me licenciar, sem remuneração, para que possa me dedicar integralmente e buscar as devidas sanções aos violadores de direitos humanos”, afirmou.

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