Na última segunda-feira (5), os alunos do 7º ano da Escola Almeida Sampaio, em Amargosa, foram ao cinema assistir ao filme “Pantera Negra: Wakanda para Sempre”.
A ação faz parte do projeto #PartiuCinema, da prefeitura, que leva estudantes da rede municipal de educação para conhecer o mundo do cinema. Muitos deles nunca assistiram a um filme na grande tela e agora estão tendo esta oportunidade.
Além do acesso grátis à sessão, os estudantes também ganharam uma pipoca e uma lata de refrigerante para comerem enquanto assistiam ao filme.
O Espaço Educar para Transformar, na Festa Literária Internacional de Cachoeira (FLICA), contará com uma programação diversificada, protagonizada por cerca de 850 estudantes da rede estadual de ensino de diversos municípios do Recôncavo da Bahia e de outras regiões.
Durante a realização do evento literário, que acontece entre os dias 3 e 5 de novembro, no município de Cachoeira, a Secretaria da Educação do Estado (SEC) realizará uma programação, entre 9h30 e 18h30, envolvendo rodas de conversa; recital de poesias; exposição e leitura de Literatura de Cordel; apresentações de samba de roda, teatro e dança; e exibição de filmes, entre outras atividades. Destaque para o encontro com estudantes e professores da rede pública estadual, que a SEC realizará em parceria com a Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO).
No ano do bicentenário da independência política do Brasil, a Festa Literária Internacional de Cachoeira se coloca como um ambiente para a reflexão sobre os sentidos da liberdade na literatura “brasis”, cujo termo abrange sentidos distintos: território brasileiro: terras brasis; aqueles que nasceram no Brasil; os indígenas nativos do Brasil; e pátria brasileira nos seus diferentes modos de ser. Informações gerais sobre a FLICA podem ser checadas no site https://flica.com.br/.
Além da programação da SEC, o Espaço Educar para Transformar irá sediar diversas atividades das demais secretarias estaduais: Secretaria de Turismo (SETUR), Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (SECTI), Secretaria de Cultura (SECULT), Secretaria de Promoção da Igualdade Racial (SEPROMI), Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (SETRE), Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SJDHDS) e Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM).
PROGRAMAÇÃO – Espaço Educar para Transformar
Dia 3/11 (quinta)
– Recital de poesias: por estudantes da rede estadual , no palco, das 9h30 às 10h45; – Exposição e leitura de Literatura de Cordel, no hall de entrada, das 10h às 12h; – Apresentação de Samba de Roda (por estudantes da rede estadual), em frente do espaço, das 10h30 às 11h; – Apresentação de dança dos estudantes (dança afro, dança do ventre e canto), no palco, às 11h; – Recital de poesias por estudantes da rede estadual, no palco, das 14h às 15h; – Roda de conversa: “Presença feminina na Ciência: meninas e mulheres no centro do debate”, no auditório, das 15h30 às 16h45; – Peça teatral “Caminhos de resistência no Colégio Estadual Mª Isabel de Melo Góes”, do Núcleo de Pesquisa e Educação Antirracista, no palco, das 15h15 às 16h; – Exibição de filmes pela UNESCO/SEC, na Sala 2 (superior), das 15h30 às 16h30; – Happy hour: voz e violão, canto coral e recital de poesias, por estudantes da rede estadual, no palco, das17h30 às 18h30.
Dia 4/11(sexta)
– #EDUCASTEM2030 na Bahia – encontro com estudantes e professores, uma ação realizada em parceria entre a SEC e UNESCO, no palco, das 9h30 às 11h; – Bate-papo com o professor e historiador Natanael dos Santos, membro-fundador e coordenador de pesquisa do Núcleo de Estudos Afro-brasileiros da UNICAMP, que contará a história dos instrumentos musicais da cultura afro, no palco, às 11h; – Exposição e leitura de Literatura de Cordel, no hall de entrada, das 10h às 12h; – Roda de capoeira com estudantes, em frente ao espaço, das 11h30 às 12h; – Mesa: fazendo brilhar os corpos (in)visibilizados na Ciência – UNIPAMPA, na Sala 1, das 10h30 às 11h30; – Peça teatral “Trajetória do africano em território brasileiro, no auditório, das 11h às 12h; – Dança ao som das músicas do Olodum e de Daniela Mercury, no palco, das 14h às 15h; – Roda de conversa e lançamento do livro “Felipas Marias”, de Janildes Chagas, professora da rede estadual, no palco, das 16h15h às 17h15h; – Exibição de filmes pela UNESCO, na Sala 2 – Superior, das 17h às 18h; – Roda de conversa e lançamento da revista em quadrinhos “Estrelas além do Tempo”, no palco, das 17h30 às 18h30.
Dia 5/11 (sábado)
– Apresentação de música e poesia com o Grupo Anarkas, no palco, das 09h30 às 10h30.
A programação da 10ª edição da Festa Literária Internacional de Cachoeira, a Flica, foi lançada na última terça-feira (11), na cidade de Cachoeira. A agenda vai acontecer de 3 a 6 de novembro e este ano o tema trabalhado é “Liberdade, Literatura e Brasis”, uma menção à diversidade e ao protagonismo da participação popular em diferentes momentos históricos no Brasil.
A programação vai oferecer, de forma gratuita, uma série de espaços e atividades para várias faixas etárias. Dentre eles, uma livraria, a programação infantil da Fliquinha, que será abrigada na Universidade Federal do Recôncavo Baiano (UFRB), um ambiente dedicado à literatura jovem, batizado de Geração Flica, e a Tenda Paraguaçu, onde, de acordo com o coordenador-geral da Flica, Jomar Lima, estarão reunidos os grandes autores regionais, nacionais e internacionais.
Ao longo dos quatro dias de festa, estão confirmados nomes como o do rapper MV Bill, das escritoras Cidinha Silva, Bárbara Carine e Carla Akotirene, dos escritores Ricardo Ishmael e Edgard Abbehusen, entre muitos outros. Também haverá apresentações teatrais e musicais, com Nelson Rufino, Ilê Aiyé, Filarmônicas Lyra Ceciliana, Orquestra Feminina do Recôncavo, entre outros.
Os alunos da rede municipal de ensino da cidade de Santa Inês, no Vale do Jiquiriçá, estão tendo a oportunidade de ter acesso a aulas de teatro com o professor e ator de Jequié, Jomir Gomes, que estreia nesta sexta-feira (16), na Netflix, na série “Santo”, ao lado de nomes de peso nacional e internacional, como o brasileiro Bruno Gagliasso, o espanhol Raúl Arévalo e a portuguesa Victória Guerra.
Para Jomir Gomes, a proposta inovadora que o município de Santa Inês está em processo de implantação é um verdadeiro exemplo de como transformar a vida dos estudantes através do acesso à arte. ”A importância do ensino das artes para as crianças e adolescentes vai muito além do que possamos imaginar. Estamos falando aqui da humanização dos sonhos e minha função quanto artista negro, do interior, de classe média baixa, que teve oportunidade de experimentar essa vivência, seguir fazendo dela uma profissão e mostrar que é possível ocupar lugares que muitas vezes nos são negados”, disse o ator.
Jomir Gomes tem na sua carreira participações em trabalhos como A Favorita (Rede Globo), Sertânia, Alice dos Anjos e As Margens de Canavieiras (Longa-metragem) e Zé de Esquina e Atrás de Porta (Teatro).
A série ‘Santo’ é uma produção espanhola, gravada na Espanha e no Brasil, que conta a história de dois policiais em diferentes continentes que se unem em uma perseguição desenfreada para capturar um traficante de drogas internacional, cujo rosto ninguém conhece.
O Projeto CineSolar chega a Amargosa, nesta quarta-feira (6), com exibição gratuita de cinema no distrito de Corta-Mão. A partir das 18h serão exibidos curtas-metragens e, às 19h, será apresentado para o público o filme À Beira do Caminho.
As exibições ocorrerão na Praça de Corta-Mão. No entanto, em caso de chuva, haverá o deslocamento para o salão da Igreja de Senhor do Bonfim, na mesma localidade.
O CineSolar é o primeiro cinema itinerante do Brasil movido a energia solar. Isso quer dizer que as atividades não emitem poluentes ao meio ambiente e diminuem o impacto ambiental.
O projeto viaja por todo o país levando sessões gratuitas de cinema, com o objetivo de democratizar o acesso à arte e cultura com temáticas socioambientais relevantes para a comunidade.
O Circuito Meta segue até o final do ano com 94 sessões em 40 municípios de 12 estados brasileiros.
O cantor, compositor e pesquisador da ancestralidade baiana musical pan-africana, Mateus Aleluia, 74 anos, receberá o título de Doutor Honoris Causa, concedido pelo Conselho Universitário (CONSUNI) da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), em sessão solene marcada para o dia 11 de maio, às 14h, no Campus Cruz das Almas.
O reconhecimento é conferido a personalidades eminentes, nacionais ou estrangeiras, não pertencentes ao quadro de servidores efetivos da UFRB, que se tenham distinguido pelo saber e/ou pela atuação em prol das ciências, das artes, da filosofia, das letras, das culturas, do desenvolvimento e entendimento dos povos, cuja contribuição seja ou tenha sido de alta relevância para o país ou humanidade.
Mateus Aleluia é a quinta personalidade de relevantes serviços prestados à sociedade que receberá a honraria concedida pela UFRB. A proposta de homenagem partiu do Centro de Cultura, Linguagens e Tecnologia Aplicada (CECULT) e destacou como mérito a trajetória pessoal e profissional pela sua contribuição aos estudos e divulgação da cultura pan-africana na Bahia, no Brasil e, também, em países africanos e no mundo.
Mateus Aleluia
Filho e fruto de Cachoeira, Senhor Mateus, como é conhecido localmente, nasceu às margens do Paraguaçu no ano de 1943. O cantor, compositor e pesquisador da ancestralidade baiana musical pan-africana do Brasil foi protagonista no grupo Tincoãs, primeiro grupo vocal a expressar a herança cultural (musical e linguística) dos povos africanos. O Tincoãs foi destaque nacional entre os anos de 1960 e 1980.
Mateus Aleluia viveu duas décadas em Angola, a partir de 1983, onde foi contratado pela Secretaria de Cultura para realização de pesquisa antropológica e cultural, junto a mestres e mestras da cultura dos povos africanos, compilando diversos saberes. Retornando ao Brasil, Sr. Mateus lançou os álbuns “Cinco Sentidos”, “Fogueira Doce” e “Olorum”, que, junto com a obra dos Tincoãs, consubstanciam o legado pan-africano do Brasil.
A Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) realizou a inauguração da nova sede da CAsA do DUCA, o Centro de Artes de Amargosa – Diversidade, Universidade, Cultura e Ancestralidade, na última segunda-feira (25).
O prédio da antiga cadeia pública, construído no final do século XIX, foi doado pela prefeitura de Amargosa para a instalação do centro, em 2008.
Os povos dos terreiros Nzo Matambale Ventos de Angola e Ilê Axé Iba Foriloya e uma criança (Benjamin, Tata Pocó, do terreiro Nzo Matambale Ventos de Angola) iniciaram as comemorações abrindo a CAsA do DUCA. Dentro do centro ocorreram exposições artísticas, performances, rodas de capoeira, atrações musicais e feira agroecológica.
Para Alessandra Gomes, coordenadora da CAsA do DUCA, este é um marco histórico para a extensão universitária e para a cultura local. “Agora com espaço próprio, depois de passar por alguns locais alugados, podemos realizar as atividades de forma mais segura e com uma estrutura adequada”, afirma. “Estamos muito felizes, pois o projeto é fruto de sonhos, de persistência, de empenho… muitas pessoas passaram pelo projeto e tiveram suas vidas transformadas”, complementa.
O reitor da UFRB, Fábio Josué, destacou a importância da entrega do equipamento para a comunidade acadêmica e para a sociedade. “Em tempos difíceis, é muito simbólico estarmos transformando uma antiga cadeia pública em um espaço de cultivo da expressão artística, de valorização e fortalecimento da nossa cultura, então só temos que celebrar”, disse.
CAsA do DUCA
A CAsA do DUCA é um programa permanente de extensão da UFRB, que abriga os projetos de extensão do Centro de Formação de Professores (CFP), bem como seus grupos de pesquisa e as atividades culturais ligadas a eventos, cinema e teatro. O Centro tem como objetivo o fomento da vida cultural de Amargosa e região, entendendo por vida cultural não apenas as manifestações artísticas, mas também a elaboração científico-tecnológica, bem como a reflexão crítica, a produção intelectual, e a participação política no desenvolvimento da região.
Até o próximo domingo (24), a cidade de Cachoeira, no Recôncavo, recebe a primeira edição do Festival Internacional de Cinema: Finisterra Film Art & Tourism Brasil Afrobarroco.
Cenário de grandes produções cinematográficas e audiovisuais, a Cidade Monumento Nacional se destaca pela preservação histórica e cultural sendo por isso escolhida como sede do evento. O objetivo é inserir de forma mais efetiva este outros destinos baianos no roteiro internacional para produções cinematográficas e audiovisuais, além de fomentar o fortalecimento da economia, da cultura e o desenvolvimento do turismo no estado.
“Em Hollywood é necessário figurar com cenários, já aqui em Cachoeira temos locações que dispensam cenografia, o que financeiramente é mais vantajoso para a produção. O Festival Finisterra traz como diferencial a composição técnica e artística para mostrar esse potencial para a cultura e turismo local. O ator ou a atriz aqui não é o mais importante, e sim, principalmente a beleza natural. E é isto que atrai as pessoas”, destacou o coordenador executivo do festival, o cineasta português e diretor da Arrábida Film Comission, Carlos Sargedas.
Para a secretária de Cultura do Estado, Arany Santana, é muito importante que esse festival aconteça justamente, no Recôncavo Baiano. “A Bahia é muito rica na sua cultura, e o turismo não pode somente se restringir à contemplação da paisagem, turismo também é cultura”, afirmou.
Realizado há dez anos na Europa, o Finisterra também promove o intercâmbio cultural entre a Bahia, o Brasil e o mundo. Representantes dos setores de Cultura e Turismo de municípios como São Félix, Itaparica, Cairu, Cruz das Almas, Santo Antônio de Jesus, Muritiba, Valença e Saubara marcam presença no evento, que ainda reúne diversos profissionais especializados nos segmentos de cinema e turismo de países como Grécia, Estados Unidos e Portugal, além de estudantes e amantes da sétima arte.
A programação do festival tem caráter multicultural e reúne mostra de filmes, conferências e palestras, salões de exposição de arte e literatura, feiras de artesanato e de produtos da Agricultura Familiar, lançamentos de livros, workshops de cinema e educação, além do Cortejo Afrobarroco, possibilitando aos participantes vivenciar manifestações artísticas, folclóricas, religiosas e culturais do Recôncavo da Bahia.
As atividades começaram na terça-feira (19), com homenagens na Câmara de Vereadores de Cachoeira à data de aniversário do artista Hansen Bahia, que completaria 107 anos, e aos 46 anos da FHB. A primeira sessão de exibição dos filmes concorrentes aconteceu na quarta-feira (20), no Cine Theatro Cachoeirano, que também recebeu a abertura oficial do evento.
Destaque ainda para a Exposição Memorial Audiovisual Museu Roque Araújo, instalada na Estação Ferroviária Cultural de Cachoeira, que fica aberta à visitação durante o festival. Também homenageado na programação, o produtor e cineasta contemporâneo de Glauber Rocha tem mais de 60 anos de cinema e é um dos nomes mais importantes da história da sétima arte na Bahia.
Cerca de 170 filmes de 33 países foram inscritos na mostra. Entre eles, trabalhos de realizadores locais representam a Bahia e o Recôncavo com produções de São Félix, Itaparica, Cairu, Cruz das Almas, Santo Antônio de Jesus, Muritiba e Saubara. Um júri internacional vai premiar 30 deles, em 19 categorias. Os troféus da premiação foram produzidos pelo artista Billy Oliveira, residente há mais de 30 anos em Cachoeira, reafirmando a valorização da arte produzida na região.
O município de Cachoeira recebe o Festival Internacional de Cinema Finisterra Film Art & Tourism Brasil Afrobarroco, entre esta terça-feira (19) e domingo (24). Os filmes selecionados para a mostra podem ser conferidos neste link. Produções de São Félix, Itaparica, Cairu, Cruz das Almas, Santo Antônio de Jesus, Muritiba, Valença e Saubara estão inscritas na mostra.
O Finisterra tem caráter multicultural e visa inserir municípios do Recôncavo e outras cidades baianas no roteiro internacional para produções cinematográficas e audiovisuais, fortalecer a economia da cultura e o desenvolvimento do turismo no estado, além de promover o intercâmbio entre a Bahia, o Brasil e o mundo, próximo às comemorações do bicentenário da Independência do país.
O festival reunirá profissionais especializados nos segmentos de cinema e turismo de países como Grécia, Estados Unidos e Portugal. Durante o festival, os filmes exibidos passarão por um júri internacional que premiará por categorias. Além disso, serão feitos “tours” com intuito de dar visibilidade aos vários lugares turísticos da região que poderão servir de cenários de filmes e documentários. Haverá ainda apresentação de diversos grupos e manifestações culturais ao longo do trajeto e, no último dia do Festival, será realizado o Cortejo Afrobarroco.
Parte da vida e a crucificação de Jesus Cristo serão retratadas na peça teatral “Paixão de Cristo”, que será encenada no próximo domingo (10), a partir das 18h, na Praça Renato Machado, em Santo Antônio de Jesus.
A apresentação contará com atores voluntários da cidade que fazem parte do Grupo Shalom, em parceria com a Secretaria de Cultura, Turismo e Juventude (SCTJ) de Santo Antônio de Jesus.
Projeto Teatro Vive
No mesmo dia, às 17h, também ocorrerá a peça teatral “Teatro Vive”, da Cia Teatral Fátima Carvalho. A apresentação será na Praça Padre Mateus.
A peça Projeto Teatro Vive é resultado de uma oficina de teatro para jovens que aconteceu ao longo do último mês de março, na Estação Cidadania, na Urbis I.