Mangues de Santo Amaro recebem 1,7 milhão de caranguejos

Foto: Divulgação/Bahia Pesca

Os mangues do distrito de Acupe, em Santo Amaro, terão mais vida a partir desta quinta-feira (17). A Bahia Pesca, empresa vinculada à Secretaria da Agricultura do Estado, realizou o repovoamento de aproximadamente 1,7 milhão de megalopas (filhotes de caranguejo na segunda fase de desenvolvimento) nos manguezais da região.

As megalopas foram cultivadas no laboratório da Bahia Pesca, na Fazenda Experimental Oruabo, em Santo Amaro, onde também são realizadas as principais atividades de pesquisa da empresa. As fêmeas utilizadas para a reprodução são capturadas no próprio manguezal e devolvidas ao habitat natural assim que as larvas nascem.

“Durante sua estada em nosso laboratório, as fêmeas foram nutridas com alimentos à base de peixes e camarão até a eclosão dos ovos. É neste momento que ‘nasce’, em forma de larva, a iguaria tão apreciada por baianos e turistas. As larvas então são colocadas em tanques onde se alimentam de microalgas e microcrustáceos e vão se desenvolvendo até atingir o estágio de megalopas”, explica a técnica da Bahia Pesca, Eliane Hollunder.

Trabalho de professora da UFRB de SAJ é destaque na revista digital Forbes

Foto: George Magaraia/Abrasco

A professora doutora, pesquisadora e enfermeira Edna Maria de Araújo, vinculada ao Mestrado Profissional em Saúde da População Negra e Indígena, da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), Campus Santo Antônio de Jesus, foi reconhecida pela revista digital Forbes pela excelência de suas pesquisas para melhorar a assistência à saúde, o combate à violência e a qualidade de vida das populações vulneráveis, dentre elas, negras e indígenas.

Edna Araújo foi “uma das vozes que trouxeram à tona a desigualdade social e racial na pandemia de Covid-19”, destaca a revista. Edna fez carreira docente na Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), onde aposentada segue atuando nos cursos de pós-graduação, como professora e orientadora do mestrado e doutorado em Saúde Coletiva da instituição.

A edição especial da revista digital Forbes, pelo decorrer do Dia Internacional da Mulher (8 de Março), destacou o trabalho de Edna Araújo junto com a história de vida de outras seis mulheres consideradas inspiradoras que “compartilham conquistas e obstáculos com todas as mulheres que hoje lutam por seu lugar”.

A Forbes destacou as pesquisas de Edna Araújo nas áreas de saúde coletiva/epidemiologia, desigualdades sociais em saúde, saúde da população negra, saúde de grupos em situação de vulnerabilidade e violência e saúde.

Há três anos, Edna Araújo ajudou a criar o grupo temático Racismo e Saúde na Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco). “A partir dele, podemos fazer pesquisas e publicar notas denunciando as condições que a população negra vive neste país e como essas condições precárias foram ainda mais impactadas pela pandemia.” 

A professora Edna Araújo palestrou no XIV Fórum 20 de Novembro da UFRB, na Mesa 3, denominada “Vidas negras importam na saúde: Bem viver da população negra”, quando falou sobre as atividades da Abrasco.

Santo Antônio de Jesus: Gripário será transferido para Unidades de Saúde e UPA 24h

Devido à queda no número de casos de covid-19 e a baixa procura pelo gripário, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Santo Antônio de Jesus vai transferir os atendimentos realizados no local para as Unidades de Saúde e para a UPA 24 horas.

A alteração passa a valer a partir da próxima segunda-feira (21), e funcionará da seguinte forma: os atendimentos para pessoas com síndromes gripais serão transferidos para às Unidade de Saúde, de segunda a sexta-feira, no turno da tarde, e para a UPA 24 horas. Já a testagem para a covid-19 seguirá funcionando no mesmo local (antigo LBA), de segunda a quinta-feira, das 8h às 17h e sexta-feira das 8 às 12h.

Ministro pede ao Senado para rebaixar covid-19 à situação de endemia

A possibilidade de o país flexibilizar o estado de emergência sanitária foi o assunto de uma reunião entre o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD – MG) e o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, nesta terça-feira (15). “Diante da sinalização, manifestei ao ministro preocupação com a nova onda do vírus, vista nos últimos dias na China. Mas me comprometi a levar a discussão aos líderes do Senado”, publicou o presidente do Senado em sua rede social.

Queiroga, que na semana passada, encontrou o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) para tratar do mesmo assunto, também deve se reunir com o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Luiz Fux, sobre o tema.

Balanço

Segundo dados da da última sexta-feira (11), divulgados pela pasta, 91% da população brasileira acima de 12 anos já tomou a primeira dose da vacina contra a covid-19. Desse total, 84,38% completou o esquema vacinal e apenas 36,48% das pessoas acima de 18 anos receberam a dose de reforço. Nas últimas semanas, alguns municípios e estados revogaram o uso de máscara em ambientes abertos e fechados. Desde o início da pandemia, em março de 2020, o país já registrou 656 mil mortes para o novo coronavírus e aproximadamente 29,4 milhões de infectados.

Em pesquisa, 31% dos brasileiros acham que a dengue acabou na pandemia

Uma pesquisa divulgada pela Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) e pela biofarmacêutica Takeda revelou que 31% dos brasileiros acreditam que a dengue deixou de existir durante a pandemia do novo coronavírus (covid-19). Essa percepção, no entanto, contrasta com os dados do Ministério da Saúde, que apontou crescimento de 43,5% no número de casos de dengue, considerando-se as seis primeiras semanas deste ano em comparação ao mesmo período do ano passado.

A pesquisa Dengue: o impacto da doença no Brasil, ouviu 2 mil brasileiros, por telefone, entre os dias 19 e 30 de outubro do ano passado e foi realizada pela Inteligência em Pesquisa e Consultoria (Ipec).

Além dos 31% que acreditam que a dengue deixou de existir na pandemia, outros 22% disseram que o risco com a doença diminuiu. Entre as razões apontadas para as duas situações, 28% disseram não ter ouvido falar mais na doença e 22% responderam que “toda doença agora é covid-19” e não há casos de dengue.

Para os pesquisadores, o fato da população brasileira considerar que a doença deixou de existir durante a pandemia pode levar ao relaxamento das ações de controle e de prevenção, aumentando o risco de se contrair a doença.

“Essa realidade revelada pela pesquisa é preocupante. Com a urgência da pandemia da covid-19, muitas doenças infecciosas, como as arboviroses (dengue), foram colocadas em segundo plano e até esquecidas. Precisamos retomar a discussão e os cuidados com a dengue”, alertou Alberto Chebabo, médico infectologista e presidente da SBI.

Entre os brasileiros consultados, 30% afirmaram já ter tido dengue e 70% disseram conhecer alguém que já teve a doença. Entre os que já tiveram a doença, pouco mais da metade (55% do total) afirmou ter feito alguma mudança em sua casa para evitar a proliferação do mosquito, tal como aumentar a limpeza do quintal, evitar deixar água parada em vasos de plantas e aumentar o cuidado com a água parada.

Apesar de a pesquisa ter apontado que o brasileiro conhece a doença, ainda há desconhecimento sobre como ela se desenvolve e suas formas de prevenção e de transmissão. A forma de contágio, por exemplo, não é totalmente conhecida pela população: 76% acertaram, dizendo que ela decorre da picada de mosquito, mas 8% disseram não se lembrar de como ocorre a transmissão e 4% mencionaram que ela ocorre de pessoa para pessoa – o que não acontece. Além disso, seis em cada dez entrevistados (59%) não sabiam quantas vezes uma pessoa pode contrair a doença. Apenas 2% reconheciam que se pode pegar dengue até quatro vezes, já que só existem quatro subtipos de dengue: quem já teve dengue causada por um tipo do vírus não registra um novo episódio da doença com o mesmo tipo.

A dengue

A dengue é uma doença infecciosa, transmitida pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti e tem quatro sorotipos diferentes. Quem pega um tipo, não fica imune aos demais. O período do ano com maior transmissão da doença ocorre nos meses mais chuvosos de cada região, geralmente de novembro a maio. O acúmulo de água parada contribui para a proliferação do mosquito e, consequentemente, maior disseminação da doença, por isso, alerta o Ministério da Saúde, é importante evitar água parada porque os ovos do mosquito podem sobreviver por até um ano no ambiente.

No geral, a primeira manifestação da dengue é a febre alta acima de 38°C, que dura de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, além de prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, e manchas vermelhas na pele. Também podem acontecer erupções e coceira na pele. Em alguns casos, ela pode evoluir para uma forma grave.

Não existe um tratamento específico para a doença. As medidas adotadas visam o controle dos sintomas. Pacientes com suspeita de dengue devem buscar orientação médica logo que surjam os primeiros sintomas.

PM da Bahia realiza teste com carro elétrico

Foto: Divulgação/PM

A Polícia Militar recebeu da Secretaria da Administração do Estado da Bahia (Saeb), nesta terça-feira (15), um carro elétrico padronizado que será utilizado em fase de teste durante 90 dias.

O governo do Estado celebrou o contrato de comodato com a BYD do Brasil para teste de tecnologia, através da Saeb, secretaria responsável por desenvolver o projeto.

Após os 90 dias, será apresentado um parecer com a avaliação do desempenho do automóvel. Conforme resultado, o estado avaliará a possibilidade de aquisição para uso na frota. Durante a fase de teste na PM, o veículo será colocado em ações operacionais, nas condições inerentes ao exercício das atividades policiais, para verificação de desempenho e adequação.

Como a queima de combustíveis fósseis e o desmatamento das florestas são poluidores que causam a emissão de gases de efeito estufa, o projeto promove o desenvolvimento sustentável, assim como propõe o Acordo de Paris, tratado mundial do qual o Brasil é signatário, que tem o foco em reduzir o aquecimento global.

Covid-19: Brasil tem dois casos da variante Deltacron, diz ministro

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, confirmou, nesta terça-feira (15), que o Brasil já registra dois casos de pessoas infectadas por uma variante do novo coronavírus, a Deltacron.

A nova cepa combina características genéticas da Ômicron e da Delta e vem sendo monitorada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) desde o início do mês, quando os primeiros casos foram identificados na França.

“Nosso serviço de vigilância genômica já identificou dois casos no Brasil. Um no Amapá, outro no Pará”, disse o ministro a jornalistas, ao chegar ao ministério.

Queiroga destacou que, em um contexto de pandemia, no qual um vírus se espalha com maior facilidade entre a população, se replicando velozmente, as probabilidades dele sofrer mutações aumentam. Segundo ele, isso demonstra a importância da população se vacinar.

“Esta variante [a Deltacron] é considerada de importância e requer o monitoramento”, acrescentou Queiroga, assegurando que, mesmo com a “desaceleração” do surgimento de novos casos da covid-19 em todo o país, as autoridades sanitárias devem continuar vigilantes.

“Tudo que acontece nos outros países, nós observamos. Monitoramos todos os casos, e isto é fruto do fortalecimento da capacidade de vigilância genômica no Brasil – [fruto] dos fortes investimentos que o governo federal fez após a pandemia”, acrescentou o ministro.

De acordo com o Ministério da Saúde, entre a tarde de domingo (13) e o fim da tarde de ontem (14), foram confirmados 11.287 novos casos de covid-19 no país, e 171 mortes em decorrência da doença.

Aos sábados, domingos e segundas-feiras, os números contabilizados tendem a ser menores que os dos demais dias da semana devido à dificuldade das secretarias de saúde dos estados e municípios repassarem informações. Mesmo assim, os resultados gerais indicam uma melhora da situação.

Com este cenário, vários estados e municípios já flexibilizaram medidas de controle sanitário, como a obrigatoriedade do uso de máscaras de proteção.

“O STF [Supremo Tribunal Federal] delegou a estados e municípios a prerrogativa de, de maneira complementar à União, dispor a respeito do uso de máscaras. Não se trata de obrigar as pessoas a não usar máscaras, mas sim de desobrigar o uso. E isto depende do cenário epidemiológico [local]. É preciso fazer isto de forma inteligente. Por exemplo, mesmo o número de casos estando desacelerando, é recomendável continuarmos usando as máscaras em hospitais. Pessoas imunocomprometidas e indivíduos que passaram por um transplante também”, finalizou o ministro.

‘Investigações seguem sob sigilo’, diz prefeitura de Santa Teresinha sobre cachaça encontrada dentro de hospital

A prefeitura de Santa Teresinha informou, nesta terça-feira (15), que ainda não concluiu a investigação que busca a pessoa responsável por levar cachaça para dentro do Hospital Municipal Edite Nogueira Rangel e que foi ingerida pela paciente Zenilda Lisboa da Encarnação, 37 anos, no lugar da água.

De acordo com a assessoria de comunicação da prefeitura, “as investigações seguem minuciosamente e sob sigilo”.

Alta

A paciente Zenilda Lisboa foi teve alta médica por volta das 9h de hoje, após a avaliação médica.
Segundo o Hospital Municipal Edite Nogueira Rangel, na segunda (14), ela foi submetida a uma sequência de exames para averiguar as causas das dores abdominais, entretanto não foram encontradas alterações.

Bahia lidera ranking de geração de energia solar; estado também é segundo na produção eólica

Foto: Ulgo Oliveira/SDE

O estado da Bahia é o líder na geração de energia solar no país, com 30,76% do mercado nacional, e é o segundo na geração de energia eólica, com 27,64% do total no Brasil. Atualmente a Bahia conta com 41 parques eólicos e 225 parques fotovoltaicos em operação, o que representa investimentos de R$ 29,17 bilhões nos setores de energias renováveis.

“A geração de empregos e de atividade econômica na região do semiárido é o mais importante. Além disso, as energias renováveis permitem a Bahia tornar sua matriz energética ainda mais sustentável, contribuindo de forma decisiva para a redução do efeito estufa, causador das mudanças climáticas”, ressalta o Superintendente de Atração de Investimento e Fomento ao Desenvolvimento Econômico, Paulo Guimarães.

São mais de 40 mil empregos gerados através dos parques fotovoltaicos e 88 mil postos de trabalho nos parques eólicos distribuídos em 28 municípios do interior do estado. Encontra-se em fase de construção 72 parques eólicos e 22 solares, com a expectativa de criação de mais de 55 mil empregos entre diretos e indiretos.

Leilões

A Bahia também lidera a comercialização dos leilões de energia solar e de energia eólica, abrangendo 19,68 e 32,37% de todos os empreendimentos comercializados, respectivamente. Para os próximos anos, 106 parques eólicos e 108 solares devem ser construídos, com um investimento total de R$ 34,90 bilhões.

Em vez de água, paciente bebe cachaça no hospital de Santa Teresinha; enfermeira assume erro

Foto: Reprodução/Criativa

Uma paciente que foi atendida no sábado (12), no Hospital Municipal Edite Nogueira Rangel, em Santa Teresinha, bebeu cachaça, em vez de água, após o erro de uma enfermeira. A denúncia foi feita, através de vídeo, ao “Criativa”.

A mulher, que não teve o nome divulgado, diz que deu entrada no hospital sentindo dores no estômago. No entanto, ela denuncia que, enquanto esteve no local, pediu à enfermeira um pouco de água para beber e a profissional deu-lhe um copo descartável com cachaça, que acabou sendo ingerida.

“Eu bebi e perguntei a ela: “‘o que foi que você me deu? Isso é cachaça’. Ela tirou a máscara, cheirou o copo que tinha me dado e disse: ‘realmente, isso é cachaça’. Ela foi lá dentro, voltou com uma garrafinha de água mineral e disse que provavelmente foi um paciente que deu entrada com a garrafinha e esqueceu lá”, disse a paciente.

A enfermeira, de prenome Valci, divulgou um vídeo confirmando o ocorrido. “Na emergência a gente deixa um recipiente com água, em cima do armário, para ganhar tempo, porque se chegar um paciente passando mal a gente não precisa deixar sozinho para ir buscar água. Eu enchi o copo e não senti o cheiro, porque estava de máscara. Depois que a paciente bebeu e reclamou, eu cheirei e realmente era bebida alcoólica. Eu achei que estaria dando água, como de costume”.

Em nota, a assessoria de comunicação da prefeitura de Santa Teresinha pediu desculpas à paciente e aos familiares e disse que uma sindicância foi aberta para apurar o caso.

Confira a nota:

Esclarecimentos sobre o fato ocorrido no Hospital Municipal Edite Nogueira Rangel, neste sábado, 12/03.

A Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, informa que foi aberta uma sindicância para apurar o fato ocorrido no Hospital Municipal Edite Nogueira Rangel.

Lamentamos o acontecimento, ao mesmo tempo que pedimos desculpas à paciente e aos familiares.

Ressaltamos, ainda, que a enfermeira responsável pelo atendimento da paciente é uma profissional que atua no município há quase 20 anos e que o caso está sendo investigado minuciosamente.

 

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