Aplicativo oferece 600 livros digitais para baixar e ler de graça

O acesso a conteúdos digitais está cada vez mais democrático, especialmente em razão dos valores mais convidativos de assinaturas cobradas por serviços de streaming, como Netflix e Spotify. Esse formato ainda tem muitos outros campos para ser explorado, como o setor de literatura com os áudio books e livros digitalizados.

Uma empresa brasileira se especializou nessa área e agora oferece um acervo com milhares de livros digitais e audiolivros diretos no seu celular ou tablet. Chamada Livroh, a plataforma permite a leitura online ou baixar para quando estiver sem acesso à internet, com acesso a uma prateleira virtual direto no aplicativo.

O app oferece vários gêneros literários e separa os conteúdos em 40 categorias, como romance, ficção, literatura estrangeira e humor. Há vários conteúdos voltados para o aprendizado técnico-profissional e obras focadas no desenvolvimento pessoal, com temáticas que vão desde a boa e velha autoajuda até conceitos de administração ou apostilas para quem vai enfrentar o ENEM.

Crianças e adolescentes também pode desfrutar os conteúdos do Livroh, já que a plataforma tem títulos voltados para o público infantojuvenil, como HQs, mangás e histórias para diversas faixas etárias.

O Livroh oferece 30 dias grátis para experimentar o acervo completo de mais de 30 mil livros e é incluso em planos de algumas operadoras de telefonia. Quem não tem o serviço no plano pode fazer a assinatura avulsa pelo valor de R$ 19,90 por mês e acessar os conteúdos de qualquer dispositivo Android ou iOS (iPhone e iPad).

Brasil tem 152 milhões de pessoas com acesso à internet

No Brasil, tem crescido, ano a ano, o número de pessoas com acesso à internet e a pandemia acelerou esse processo. Porém, as desigualdades de acesso ao mundo digital persistem no país, segundo especialistas.

Pesquisa promovida pelo Comitê Gestor da Internet do Brasil revelou que, em 2020, o país chegou a 152 milhões de usuários – um aumento de 7% em relação a 2019. Com isso, 81% da população com mais de 10 anos têm internet em casa. 

O coordenador da pesquisa, Fábio Storino, destaca que a pandemia fez com que os indicadores de acesso à internet apresentassem os maiores crescimentos dos 16 anos da série histórica.

O crescimento do total de domicílios com acesso à internet ocorreu em todos os segmentos analisados. As residências da classe C com acesso à internet passaram de 80% para 91% em um ano. Já os usuários das classes D e E com internet em casa saltaram de 50% para 64% na pandemia.

Porém, Fábio Storino explica que esse acesso à internet é desigual, uma vez que cerca de 90% das casas das Classes D e E se conectam à rede exclusivamente pelo celular.

A desigualdade de acesso à internet no Brasil se reflete também no ensino básico. O censo escolar de 2020 revelou que apenas 32% das escolas públicas do ensino fundamental têm acesso à internet para os alunos, porcentagem que chega a 65% no caso das escolas públicas do ensino médio.

Além de aumentar os investimentos em infraestrutura para internet nas escolas, o diretor executivo da ONG D3e, Antonio Bara Bresolin, que atua na produção de pesquisas para orientar políticas de educação, afirma que é necessário também capacitar os profissionais da área.

O governo federal espera aumentar a infraestrutura da internet nas escolas a partir do leilão do 5G, previsto para outubro deste ano. Segundo o ministro das Comunicações, Fabio Faria, 6,9 mil escolas públicas urbanas que hoje não têm acesso à internet receberão a infraestrutura nos primeiros anos da instalação do 5G no Brasil. O edital do 5G prevê investimentos para levar internet de alta velocidade para todas as escolas em locais com mais de 600 habitantes até 2029. 

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