Um dos sonhos de Ailton Júnior, de seis anos, era conhecer Mano Walter. No último sábado (11), ele teve o desejo realizado antes de o cantor subir ao palco da Jegada, em Elísio Medrado.
O garoto teve o acesso ao camarim com a ajuda da produção da Jegada. Júnior, como é chamado, ficou muito emocionado ao ficar cara a cara com o cantor alagoano.
Ele ganhou autógrafos nas diversas fotos do artista que levou e também na camisa que usava com a imagem de Mano Walter. “Bom demais receber o carinho das crianças. Que Deus continue abençoando ele e que todos os sonhos desse menino se realizem”, disse Mano Walter.
Além de emocionado, Júnior também ficou tímido durante o encontro. Seu pai, Ailton Pereira, comemorou a oportunidade que o filho teve. “É tudo no tempo de Deus. Vou até o fim do mundo para ver meu filho bem e feliz”.
Ailton Júnior é fã de carteirinha de Mano Walter. Em 2020, sua festa de aniversário de cinco anos teve como decoração fotografias do cantor.
Falta pouco para Elísio Medrado ser ‘invadida’ por milhares de pessoas de cidades circunvizinhas, que se juntam à população local na maior festa da região: a Jegada. Nesta edição, o evento traz como principal atração o cantor alagoano Mano Walter, um dos artistas mais ouvidos do Brasil e dono de muitas apresentações anuais pelo país. Antes de entrar no avião para embarcar rumo a mais um show, ele bateu um rápido papo com o repórter Jacson Brasil. Nesta entrevista exclusiva, Mano Walter fala sobre a expectativa de se apresentar pela primeira vez em Elísio Medrado; pandemia; retorno aos palcos; e a relação com a esposa, Débora, e o filho José, de um ano.
i75 – Elísio Medrado é uma cidade de nove mil habitantes e a Jegada reúne pessoas de todo o Recôncavo baiano. Pelo que percebemos do público, seu show é um dos mais aguardados. Essa expectativa já é algo natural para você ou cada cidade guarda suas peculiaridades?
Mano Walter – É uma alegria de ver que sou referência para públicos de todas as idades, isso sempre me deixa muito feliz e honrado. Agradeço ao carinho de todos. Em cada lugar que passamos, vivenciamos parte da nossa história. Espero escrever um lindo capítulo aí em Elísio Medrado.
i75 – Como será seu repertório para a Jegada? Será o mesmo da atual turnê ou vai preparar algo diferente?
MW – O que eu posso dizer é para o público ficar preparado e animado, porque será uma retomada emocionante. Preparem as pernas para dançarem muito e a garganta para cantarem comigo.
i75 – No interior do nordeste há os amantes das vaquejadas e cavalgadas. Aqui, em Elísio Medrado, não é diferente. No repertório para a Jegada vai ter aquelas músicas apreciadas por esse público?
MW – Claro! Eu sempre penso em um repertório completo para todos se divertirem e aproveitarem o meu show. Então, segure aí: ‘ô mulher você é linda, és a linda das mais lindas, igual a você não tem…’
i75 – Para o artista, há diferença entre os shows nas grandes e nas pequenas cidades, como é o caso de Elísio Medrado?
MW – Sou grato por tudo que os fãs me proporcionam nos shows, independente do local ou quantidade de público. Cada lugar é uma experiência única!
i75 – Como foi o período sem shows, durante a pandemia do coronavírus? O que você costumava fazer?
MW – Foi um período complicado, não só para quem vive da música, mas, também, para quem vive de outras manifestações artísticas e culturais. Eu fiquei bastante com a minha família. Graças a Deus nossa relação é próxima, tranquila e feliz.
i75 – Dá para tirar algo de positivo do período em que ficou em casa, sem fazer shows?
MW – Foi ruim esta parada? Foi! Mas sou uma pessoa de muita fé e tento ver o lado positivo de todas as coisas. Imagine na rotina de shows se eu conseguiria acompanhar tão de perto o crescimento do meu filho? Nunca! A rotina é muito puxada e ficamos dias e dias longe da família. Na idade dele, cada dia é uma descoberta e pude acompanhar. Isso foi um verdadeiro presente de Deus. A Débora sempre foi muito companheira, e, neste período, nos vimos mais próximos ainda, como casal, como pessoas, como pais e, principalmente, como amigos de vida.
i75 – O que foi mais difícil para você durante a pandemia?
MW – A pandemia me fez refletir o quanto é importante saber dosar as coisas, nem tanto lá e nem tanto cá. Com tudo isso, tenho certeza que vou conseguir um ponto de equilíbrio para que eu possa dar o meu melhor como marido e pai, e, também, na minha profissão. O equilíbrio foi minha grande lição.
i75 – Onde serão seus próximos shows aqui na Bahia?
MW – Estamos voltando agora com a rotina de shows. Vocês podem esperar muita coisa boa na Bahia! Acompanhem lá nas minhas redes [sociais] pra saber tudo e não perder a oportunidade.
i75 – Para finalizar, deixe uma mensagem para todos que vão curtir a Jegada.
MW – Meu povo lindo de Elísio Medrado e toda a região, não vejo a hora de estar nessa linda festa com vocês. Falta pouco para vivermos essa emoção! O vaqueiro está chegando! É show, papai!